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Graduação

Acadêmicos de Medicina são avaliados em prova prática com atendimentos simulados

O sábado (11/11) foi de adrenalina para 50 acadêmicos da 9ª fase do curso de Medicina da Unesc. Eles foram desafiados a atender seis diferentes casos relacionados à Ginecologia e Obstetrícia, especialidade na qual atuam no internato médico, no Exame Clínico Estruturado, o conhecido OSCE, do inglês Objective Structured Clinical Examination.

Diferentemente dos atendimentos que realizam enquanto acadêmicos, desta vez os futuros médicos não tinham a possibilidade de receber qualquer orientação e precisavam resolver os casos elencados pelo curso.

Com uma estrutura pensada nos mínimos detalhes, os estudantes passaram por seis consultórios nos quais nas portas havia um pequeno relato sobre o caso do paciente que atenderiam. A partir daí seria a hora da verdade: atender o paciente, nesse caso um ator, fazer as perguntas necessárias, dar os encaminhamentos, prescrever medicações, exames e dar um diagnóstico, tudo isso sob o olhar atento de um professor posicionado para apenas observar as condutas de cada um.

Para que seja possível realizar uma prova como essa, conforme a professora coordenadora do OSCE, Mayra Sônego, é necessário intenso envolvimento desde a preparação do espaço, para que os alunos sejam isolados de qualquer contato externo no início das atividades, sejam selecionados a cada rodada e na sequência sejam liberados. Tudo para que nenhum deles tenham acesso a informações antecipadas e possam, de fato, encarar a situação como um caso real sem respostas prévias.

“Montamos uma verdadeira operação desde os dias anteriores até a madrugada da data da aplicação da prova e ao longo de todo o período de avaliação. São professores, colaboradores e atores convidados e orquestrados para que tudo saia da melhor forma e a avaliação seja realizada da maneira mais fiel possível”, explica.

Diante dos casos elencados para atendimento dos estudantes, conforme Mayra, é possível avaliar não só o conhecimento técnico correto, mas também a relação médico-paciente, o comportamento diante da pressão e a realização dos exames físicos, questões que não podem ser analisadas em provas tradicionais.

Para a coordenadora do curso de Medicina, Maria Inês da Rosa, ao simular fielmente alguns cenários de prática, a Universidade oferece mais uma experiência formativa importante para a atuação profissional dos estudantes. “Isso assegura que os alunos sejam avaliados de maneira abrangente, refletindo não apenas o que sabem, mas também como aplicam esse conhecimento no contexto. Cada estação do exame é cuidadosamente planejada para abordar aspectos específicos da prática médica, garantindo uma avaliação mais abrangente”, acrescentou.

Para quem sente na pele o frio na barriga de encarar a prova, como a acadêmica Ana Luisa Schmidt Ferreira, apesar do nervosismo, a experiência é muito válida. “É muito bom para nos avaliarmos também. Aquilo que encontramos nos casos e não soubemos bem como agir, por exemplo, já é assunto para estudarmos mais em casa, além de discutirmos entre os próprios colegas”, destacou após os seis atendimentos.

A expectativa da coordenação do curso é de que a cada fase novas fases sejam incluídas no OSCE, totalizando quatro participações na prova até o fim da graduação.

Neste sábado o exame voltou a ser aplicado após alguns anos em pausa, desde a pandemia.

Na próxima semana os demais 50 acadêmicos da 9ª fase passarão pelo OSCE, desta vez com novos casos a serem atendidos.

 

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