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Extensão

Por meio da parceria entre Unesc e Observatório Social, alunos de Morro da Fumaça aprendem sobre impostos 

Universidade está presente com o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) e do projeto de extensão “Pensar, Poupar e Gastar”. (Fotos: Marciano Bortolin/Agecom/Unesc

De forma lúdica, mais de 80 alunos dos quintos anos de duas escolas de Morro da Fumaça estão aprendendo sobre um tema muito importante: o imposto. As lições sobre o assunto estão sendo ensinadas por meio do projeto Observatório Mirim e parceria do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), do projeto de extensão “Pensar, Poupar e Gastar”, ambos da Unesc, e o Observatório Social do município. A iniciativa ocorre nas escolas Olivio Recco e Pietro Maccari.

Gabriela Bonadeu é uma das alunas que já demonstra os conhecimentos que absorveu ao longo deste ano. “Quando a gente compra comida, parte do dinheiro vai para o imposto e com ele é comprada a nossa merenda”, cita.

O coordenador do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), da Unesc, professor Manoel Vilsonei Menegali, conta que os estudantes conferem os alimentos que chegam à Central da Merenda e à escola, destacando os aprendizados que a ação lhes permite. “Eles conjugam a matemática, criam um senso crítico e cidadania no processo. Isso tudo cria um envolvimento na comunidade e também uma forma de educar os pais, já que as próprias crianças cobram muito dos adultos”, cita.

Na cidade, o projeto Observatório Mirim é desenvolvido desde 2017 com o objetivo de sensibilizar as crianças de suas responsabilidades sociais, despertando a consciência cidadã e o sentimento de pertencimento.

“É nostálgico voltar às salas de aula, agora não como aluno, mas como voluntário, e poder contribuir com o tipo de projeto que, em meu tempo de escola, não tínhamos. Nós somos gratos pela parceria com a Unesc, pois com seu corpo técnico agrega ainda mais ao projeto, contribuindo no planejamento e na execução, trazendo mais conteúdo e credibilidade”, ressalta o presidente do Observatório Social de Morro da Fumaça, Márcio Meneghel.

Como funciona

Conforme a coordenadora do projeto na cidade, Camila Bueno, o programa é desenvolvido em três etapas, sendo que na primeira é ensinado aos alunos, de forma dinâmica, como eles devem proceder ao conferir os alimentos da Central da Merenda.

A segunda parte acontece durante todo o ano letivo, oportunidade em que eles realizam o monitoramento sempre que a merenda chega à escola, com o suporte do Observatório Social. Por fim, os Observadores Mirins se formam e são presenteados com uma lupa, que é o símbolo do Observatório Social. Ao longo dos anos, mais de 350 alunos já participaram da iniciativa.

“Eles aprendem o que é uma licitação, como a merenda chega à escola, quem paga a merenda, por meio das conferências que realizou durante o ano. A Central da Merenda lança no sistema e os alunos conferem por um tablet. Eles têm a  relação do que vem, registram a quantidade e a marca. Depois disso, o nosso sistema confronta estas informações que são conferidas”, diz Camila.

Raphael Maurício Coimbra foi até ao local para participar da conferência dos alimentos. “Fomos à cozinha, anotamos quais os alimentos que tinha lá, o preço e a quantidade”, conta ele, lembrando ainda que teve que colocar uma touca na cabeça para não cair cabelo na comida.

Outra forma de levar estes ensinamentos aos alunos foi por meio de uma peça de teatro. Nele, Emanuele Monteiro Da Soler interpretou uma mãe que entre os afazeres diários precisa ir ao mercado, e é aí que entra o imposto novamente. “No teatro tinha o supermercado, a prefeitura. A mãe ia no mercado fazer compras e havia ainda o prefeito que enviava a merenda para as escolas”, descreve.

Patricio da Cruz da Costa é outro estudante que já tem bagagem sobre o tema para falar aos pais e amigos. “Estou gostando bastante de participar. Quando compramos no mercado, um pouco do dinheiro vai para a prefeitura por meio do imposto para que seja comprada a nossa merenda”, fala.

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