Mais uma vez a Unesc se destaca na criação de ações voltadas à comunidade. Dessa vez com o projeto de Extensão “Educação em Saúde para Prevenção da Violência Contra a Mulher” liderado pelas professoras Vanessa Iribarrem Avena Miranda e Susana, ambas doutoras que atuam no Programa de Pós-Graduação e Saúde Coletiva da Unesc.
O projeto ocorre nas salas de espera das clínicas integradas de saúde da Unesc com os acadêmicos do terceiro ano do curso de Medicina.
Na oportunidade, diversas pessoas entre pacientes e familiares puderam assistir, refletir e aprender com as acadêmicas extensionistas.
Responsável pela atividade, a professora de Saúde Coletiva, Vanessa Miranda, avalia a iniciativa como de grande valor para a sociedade.
“É um empenho que aplicamos desde 2023 com o objetivo de trazer a educação em saúde para a sala de espera com o tema de prevenção à violência contra a mulher”, destaca.
Ainda segundo Vanessa, o projeto busca conscientizar o máximo de pessoas possíveis em relação ao tema. “Nosso público alvo não se resume apenas às mulheres. Nosso objetivo é levar conhecimento sobre o que é a violência, já que temos diversos tipos de violência e muitas vezes as pessoas não sabem que estão praticando ou sofrendo agressões das mais diversas formas. Isso é levar cidadania para a comunidade”, ressalta.
Cristian Sebastião Geraldo foi uma das pessoas que acompanhou a palestra. Enquanto a esposa recebia atendimento, Cristian prestigiou, atento, a fala das extensionistas.
“Ações como essa são sim importantes, tanto que defendo que eles possam ir para locais com maior circulação de pessoas como, por exemplo, a praça Nereu Ramos. É algo triste que muitas mulheres sofrem violência pelo Brasil e têm vergonha e até medo de denunciar”, relata.
A bolsista do projeto de Extensão Ellen Valeska Santos, acadêmica da décima fase, foi uma das integrantes da atividade e diz ter grande expectativa com a ação.
“Iniciamos essa atividade no segundo semestre do ano passado, período no qual lançamos mini palestras na sala de espera das Clínicas Integradas. É algo muito importante, pois gera impacto. Nós recebemos muitos idosos e até homens que não têm noção sobre algumas violências e ao assistir nosso projeto percebem que certas atitudes não são corretas”, reflete.
Os pacientes ainda receberam cartões com orientações sobre como podem proceder para solicitar ajuda, caso sofram ou conheçam alguém que sofre violação de direitos.
