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Unesc: 55 anos de histórias

“A Unesc representa um espaço da minha vida que me dá muito orgulho”, afirma a ex-professora Maria Dal Farra

Além de lecionar, ela ocupou outras funções e deixou grande legado na Instituição. (Fotos: Junior Chagas/Agecom/Unesc)

Durante mais de quatro décadas, Maria Dal Farra Naspolini percorreu corredores e salas de aula da Fundação Educacional de Criciúma (Fucri), posteriormente Unesc. A relação entre a criciumense e a Instituição iniciou no curso de Ciências Biológicas, no qual ela ingressou como estudante já na segunda turma. Depois disso, tornou-se professora, além de assumir funções na Reitoria.

“Pelos anos que eu contribuí, que foram mais de 40, posso dizer que a Unesc me pertence também. Tem um pouco de mim dentro dela. Representa um espaço da minha vida que me dá orgulho, satisfação, realização. Fiz coisas aqui que me causam alegria até hoje. Percebo que signifiquei alguma coisa para a Instituição e isso me dá muita alegria. Pensei que eu gostava dela, mas ela gosta de mim também. É um amor recíproco”, afirma.

“A Unesc representa um espaço da minha vida que me dá muito orgulho, satisfação e realização. Fiz coisas na Instituição que me causam alegria até hoje. É uma relação da qual eu tenho muito orgulho. Uma relação de pertencimento. Estou fora, mas se acontece algo com a Unesc eu fico feliz porque me sinto membro, pertencente”, fala.

Mesmo antes de ingressar no ensino superior, Maria atuava como professora primária, partindo, na sequência, para o Ensino Médio. Quinta filha de uma família numerosa, ela conta que no início cursar uma faculdade não foi fácil.

“Quando eu concluí o segundo grau, queria muito fazer faculdade e o meu pai olhou para mim e disse: ‘na minha casa, homem faz faculdade, mulher não’. Quando a Fucri nasceu eu era casada. Falei para o meu marido que gostaria muito de fazer faculdade e pedi a ajuda dele para ficar com o nosso bebê à noite. Ele colaborou. Quando eu tinha que estudar para as provas, ele me ajudava a cuidar”, lembra Maria, acrescentando que três anos após formada foi convidada para ser professora na Fucri.

Além de professora, entre outras funções, ela foi assessora da pró-reitoria e do reitor. “Temporariamente fiz outras coisas enquanto lecionava, mas a contribuição que posso dar para a  humanidade é ser professora. Sinto falta do contato com estudantes, mas trabalhar nos outros setores me deu muita alegria também”, cita.

Legado

Dentro do legado, Maria Dal Farra também enfatiza a contribuição com a criação da Sala dos Municípios, movimento que iniciou quando Antônio Milioli Filho, o Toninho, foi candidato a reitor da Unesc.

“Decidimos visitar todos os prefeitos, por estarmos em uma Instituição da região Sul, mas que estava um pouco isolada, como se estivesse fora do contexto. Convidamos os prefeitos para participar e nos falar onde gostariam que a Unesc contribuísse. Foi uma recepção tão positiva, que foi criada a Sala dos Municípios para eles terem um lugar para debater as questões das cidades dentro do campus. E hoje não tem como pensar a Unesc fora do contexto da região Sul. Ela cumpre este papel de estar integrada na região e leva os municípios em conta nas tomadas de decisões”, completa.

Homenagem

A cada edição, o Prêmio Unesc de Jornalismo homenageia uma pessoa que contribuiu ou que ainda colabora com a Universidade. Na primeira edição, quem deu nome ao troféu foi o ex-prefeito de Criciúma, Ruy Hüilse, que assinou a lei de criação da Fundação Educacional de Criciúma (Fucri). Já em 2023, o ex-reitor Toninho Milioli foi reconhecido pelos relevantes serviços prestados.

Já na terceira edição, que ocorre em 2024, a homenageada é Maria Dal Farra Naspolini. “Ser Unesc não tem prazo de validade. Uma vez Unesc, sempre Unesc. Parabenizo a todos pela instituição do Prêmio de Jornalismo e expresso a minha gratidão. É uma deferência que a Universidade presta aos seus colaboradores e torna evidente a sensibilidade da em reconhecer e valorizar pessoas”, relata.

Maria Dal Farra, ainda foi vice-prefeita e vereadora de Criciúma. “Eu, que tenho honra de ter o meu nome no troféu do Prêmio de Jornalismo, estou imensamente grata”, pontua.

Confira mais um episódio da série “Unesc: 55 Anos de Histórias”:

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