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Unesc: 55 anos de histórias

O vereador que votou pela criação da Fucri
e se tornou professor na Instituição

Archimedes Naspolini estava entre os 11 componentes do Legislativo que disseram “sim”, ao projeto enviado pelo então prefeito Ruy Hülse.

Profundo conhecedor da história de Criciúma, Archimedes Naspolini tem participação na Fucri em dois momentos. O primeiro deles, como um dos vereadores da cidade que aprovaram o projeto que criava a Instituição de Ensino Superior. A segunda, como professor na própria Fundação Educacional de Criciúma.

Mas vamos por partes e voltar, primeiramente, à 1968 e ao debate em torno da luta pela criação da Fucri. Na época, Archimedes era um jovem vereador com apenas 23 anos de idade. 

“Eu nem imaginava a importância que aquele voto teria no futuro. Eu era um rapaz de 23 anos que não pensava em ser vereador e nem tinha experiência, mas eu estava lá e participei dessa história na sua fundação”, comenta.

Movimento em todo o estado

Naspolini recorda o contexto histórico daquele momento e os motivos que deixaram os debates em torno da criação de uma Instituição de Ensino Superior ainda mais intensos. 

Archimedes Naspolini e Rodeval Alves revisitam as memórias de 1968

“Na década de 1960 o maior município do estado era Florianópolis; o segundo Blumenau; o terceiro Joinville; Itajaí era o quarto e Criciúma ocupava a quinta posição e, de repente, houve a necessidade de discutir a criação de escolas de nível superior. Foi quando surgiu a Faculdade de Direito de Criciúma, cuja lei não foi revogada até hoje. Ela seria mantida pelo Município de Criciúma, que tinha como prefeito, Arlindo Junkes e Aldair Lima ocupava a função de secretário-geral”, cita.

“Além disso, Santa Catarina recebeu a notícia da criação da Furb, em Blumenau, considerada naquele período a maior cidade do interior, e isso deixou as demais cidades maiores com o desejo de também constituir as suas unidades de Ensino Superior. Aqui em Criciúma, o vereador João Sônego, que era meu colega no Legislativo, apresentou uma indicação para que o prefeito Ruy Hülse criasse a Fundação Universitária”, acrescenta.

A hora do voto

Archimedes relata que o prefeito atendeu a solicitação de Sônego e enviou o projeto de lei para apreciação dos vereadores. “Evidentemente que ele foi discutido, mas nós queríamos rapidez na instalação de um polo universitário. Dos 11 vereadores, eleitores daquela matéria, restam vivos o João Aderbal da Silva e eu. É claro que tínhamos alguns receios, principalmente com relação à mão-de-obra para atuar na Fucri, pois a Faculdade de Direito não entrou em funcionamento porque não haviam professores habilitados”, fala.

Archimedes recorda período em que lecionou na Fucri

Após aprovação no Legislativo, o prefeito Ruy Hülse sancionou a Lei nº 697/68, que instituiu a Fundação Universitária de Criciúma (Fucri), que passaria a se chamar Fundação Educacional de Criciúma pouco tempo depois. O ato ocorreu durante o primeiro Seminário de Estudos Pró-Implantação do Ensino Universitário no Sul Catarinense, realizado nos dias 22 e 23 de junho de 1968.

Anos depois, a história de Archimedes Naspolini e da Fucri se cruzaram mais uma vez quando ele foi convidado para ser professor na Escola Superior de Ciências Contábeis e Administrativas (Escca), onde lecionou a disciplina de Introdução à Economia e Mercado, além de Marketing. 

“A participação da Unesc na região é muito marcante e é de uma responsabilidade transcendental porque ela sabe da importância que tem”, pontua.

Confira mais um depoimento da série “Unesc: 55 Anos de Histórias”:

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