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Semana de Ciência e Tecnologia

Experiências interfaces cérebro-máquina são apresentadas em palestra na SCT

Tema foi levado ao conhecimento do público pelo pesquisador em Neuroengenharia no Instituto Santos Dumont, Fabrício Lima Brasil. (Fotos: Reprodução)

Imagine a sensação de uma pessoa que, por algum motivo, perdeu algum movimento do corpo poder voltar a realizá-lo. Isso é possível por meio das interfaces cérebro-máquina e a plasticidade da função cerebral.

O tema esteve presente na 14ª edição da Semana de Ciência e Tecnologia (SCT), da Unesc, e foi apresentado pelo engenheiro e doutor em Neurociências no Instituto Max Planck, da Alemanha, e pesquisador em Neuroengenharia no Instituto Santos Dumont, Fabrício Lima Brasil, durante palestra online que contou com centenas de pessoas.

Durante a apresentação, o especialista explicou, entre outras coisas, o que é neuroengenharia e como este sinal cerebral pode ser adquirido para utilizar, por exemplo, na interface cérebro-máquina. “É um caminho comunicativo direto entre o cérebro e um dispositivo interno”, falou.

Entre diversos exemplos, Fabrício falou de um paciente que sofreu um Acidente Vascular Encefálico (AVE) e não consegue movimentar a mão, o que se torna possível por meio da utilização de um dispositivo cérebro-máquina. “A pessoa gera o sinal no córtex, que é a última camada cerebral, mas ele não chega à mão devido a um coágulo de sangue. Com o dispositivo, é possível ler este sinal gerado para um computador que decodifica e manda para uma órtese que abre e fecha a mão, criando assim uma nova estratégia de reabilitação”, contou.

Além disso, ele mostrou algumas técnicas de aquisição de dados invasivos e não invasivos, sinal elétrico e metabólico, além das principais técnicas de interface cérebro-máquina. 

A neuromodulação para fazer a neuroplasticidade em pessoas com AVE ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) também foi apresentado na palestra. “Falei de quatro projetos e duas linhas de pesquisa, sendo que em uma delas, voltada à reabilitação de pacientes com AVE, um aluno fez estudo sobre os membros inferiores e outro sobre os superiores, unimos os dois e criamos uma startup. Outros projetos são voltados ao TEA, unimos e criamos outra startup e ambas se destacaram entre projetos de maior impacto social no mundo”, pontuou.

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