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Unesc e UFSC compartilham experiências na construção de políticas afirmativas

Encontro teve como propósito estabelecer diálogos para a construção da Política Institucional de iniciativas de equidade (Fotos: Divulgação/ Agecom/ Unesc)

Dialogar, trocar ideias e refletir sobre o papel da Instituição foram os objetivos da visita técnica realizada por representantes da Comissão de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade da Unesc à pró-reitoria de Ações Afirmativas e Equidade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), nesta semana.

O professor do Programa de Pós-graduação em Educação, Gregory Balthazar, a professora e coordenadora da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas, Janaina Damásio Vitório, e a coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), professora Normélia Ondina Lalau de Farias, foram recebidos pela vice-reitora da UFSC, Joana Passos, e pela pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade, Leslie Chaves. O encontro teve como propósito estabelecer diálogos fundamentais para a construção da Política Institucional de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade da Unesc.

De acordo com a professora Normélia Lalau, a visita possibilitou uma troca rica de experiências. “A UFSC já vem há alguns anos implementando a pró-reitoria e a coordenadoria de relações étnico-raciais como resposta às demandas da universidade. Esse processo faz parte de uma ação antirracista e serve de exemplo para a comunidade de modo geral. A visita teve o objetivo de entender como essas políticas foram implementadas, adaptadas ao perfil dos estudantes e aos desafios enfrentados pela Instituição”, salientou.

Durante o encontro, Normélia enfatizou a importância de analisar como as instituições de ensino no Brasil foram estruturadas, e perpetuaram a exclusão de determinados grupos sociais que se tornou um grande desafio a ser superado. “É fundamental que se busquem soluções para combater o racismo institucional, e promover políticas de enfrentamento que garantam equidade no espaço universitário”, acrescentou.

Adaptações contínuas

Para Normélia, desenvolver uma política institucional sobre essas temáticas demanda a colaboração com outras universidades que já implementaram ações afirmativas. “É necessário compreender que, com o tempo, esses documentos precisam ser revisados e adaptados para atender ao perfil em constante mudança dos estudantes. “Não podemos construir uma política institucional de forma isolada, sem considerar as experiências já consolidadas em outras instituições”, enfatizou a coordenadora.

Ainda conforme Normélia, outro ponto discutido foi a necessidade de capacitar os profissionais envolvidos para garantir um ambiente universitário inclusivo e equitativo, em que é preciso conscientizar e envolver todos os setores da universidade, desde a gestão até os estudantes, sobre o impacto de práticas racistas e preconceituosas que, muitas vezes, são naturalizadas no cotidiano.

Além das questões raciais, o encontro abordou também o combate ao assédio sexual no ambiente universitário. Foram discutidas estratégias de denúncia e a importância de envolver toda a comunidade acadêmica na construção de políticas de prevenção e enfrentamento. “A construção de um ambiente universitário saudável e equitativo depende de um esforço conjunto de formação permanente, que envolve tanto a comunidade interna quanto a externa”, concluiu Normélia Lalau.

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