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Mulheres na Ciência Unesc: Superação, conquista
e ampliação do conhecimento

Após superar adversidades, uma das vencedoras, Daiana Ramos Martins, aprofunda conhecimentos em congresso, uma das premiações da iniciativa da Universidade. (Foto: Divulgação)

Aos 26 anos de idade, Daiana Ramos Martins é mãe da pequena Beatriz, de três anos. Dedicada aos estudos, a gaúcha do município de Mampituba, é formada em Educação Física e pós-graduada em Supervisão, Orientação, Coordenação, Educação Inclusiva e Docência no Ensino Superior, ambos pela Unesc.

Atualmente no Mestrado da Universidade, e após superar dois tumores de câncer, ela foi uma das vencedoras do 2º Prêmio Mulheres na Ciência, promovido pela Unesc. O prêmio consistia na participação em um congresso que ela fez questão de participar imediatamente: um evento na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, no Paraná.

“No dia 18 de março, apenas dez dias após o evento, eu já estava a caminho da minha premiação que consistia em uma viagem com todas as despesas pagas para participar de um congresso. A hospedagem, transporte, alimentação e locomoção durante os dias do evento estavam inclusos. Sou imensamente grata à Unesc por proporcionar uma experiência tão enriquecedora para a minha formação como docente. Já participei de diversos congressos e eventos em outros estados com a Universidade, mas a experiência na Unila foi verdadeiramente encantadora”, enfatiza.

A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta reforça que o Prêmio Mulheres na Ciência da Unesc não apenas reconhece a excelência e dedicação das mulheres pesquisadoras, mas também enfatiza a importância da diversidade e inclusão no campo científico.

É fundamental promover espaços onde as mulheres possam desenvolver e expandir pesquisas na contribuição ao avanço do conhecimento e para a solução de desafios enfrentados pela sociedade. Histórias como a da nossa mestranda Daiana são inspiradoras e nos incentivam a seguir em frente na promoção de ações como esta que proporcionam às vencedoras a oportunidade de participar de um congresso, um local para o compartilhamento de descobertas, estabelecimento de contatos com outros pesquisadores e inspiração para as futuras gerações”, aponta.

Esforço recompensado

Resiliente, Daiana recebeu a notificação sobre a segunda edição do Prêmio Mulheres na Ciência 30 dias após a operação do segundo tumor de câncer e, durante a recuperação, aproveitou para atualizar o currículo Lattes, preparar o memorial descritivo exigido pelo evento e escrever o projeto que ficou em segundo lugar no evento.

“Trabalho e moro em Mampituba, uma cidade do interior gaúcho, e venho de uma família humilde. Sou professora no município e dedico-me integralmente à minha profissão. No dia do evento, após um dia inteiro de trabalho, fui conferir o resultado à noite e fiquei impressionada ao conquistar o segundo lugar. Foi uma emoção indescritível perceber que, mesmo diante de tantas dificuldades, jamais abandonei meus sonhos”, relata.

“Agradeço aos meus pais, Jorge Nereu e Jucimeri, pelo apoio incondicional. E pela compreensão do meu companheiro, João Vitor, que me apoia sempre nos estudos. Também expresso minha gratidão à escola em que trabalho, especialmente às diretoras Afonso Bedinot e Demétrio Alves, por me liberarem para participar do evento”, acrescenta.

Em 2024, as vencedoras foram conhecidas em cerimônia realizada no Auditório Ruy Hülse, no campus da Universidade, no dia 8 de março, Dia da Mulher.

“A Unesc está comprometida em apoiar e incentivar o talento feminino na ciência, e esperamos que este prêmio continue servindo como um estímulo para que mais mulheres se envolvam e se destaquem neste campo tão importante para o desenvolvimento humano. A participação em um congresso é uma experiência enriquecedora, por isso incentivamos as vencedoras a aproveitarem ao máximo esta oportunidade de crescimento e aprendizado”, fala a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Gisele Coelho Lopes.

Sonhos realizados

Sobre a participação no congresso na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Daiana enfatiza a experiência ao reunir estudantes de toda a América Latina com abordagem bilíngue, com foco no espanhol e português, essencial para a integração participantes de países, como Peru, Argentina, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Honduras. 

“Durante  minha estadia fiz amizade com uma estudante paraguaia, que cursava Ciências da Natureza e que me convidou para conhecer o país, onde visitei diversos pontos turísticos. Obtive a oportunidade de conhecer as famosas Cataratas do Iguaçu, um sonho de infância. Também tive a oportunidade de visitar uma mesquita muçulmana e a imponente Usina Hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo, localizada no Rio Paraná”, fala.

Além de tudo isso, Daiana salienta que durante o congresso internacional, que abrange sete licenciaturas e é conduzido em duas línguas, ela pode conhecer o filósofo da educação brasileira, José Carlos Libâneo. “As lembranças dessa viagem são verdadeiramente memoráveis, e sou grata a uma universidade comunitária que valoriza o ensino, a pesquisa e a extensão”, pontua.

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