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Comitê inicia Projeto de Monitoramento da Qualidade da Água do Rio Urussanga

Membros do órgão e ProFor Águas Unesc acompanharam a coleta de amostras de água, solo e sedimentos em quatro pontos estratégicos do rio(Fotos: Divulgação/Agecom/Unesc)

Com o objetivo de efetivar uma das ações do seu Plano de Bacia, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga iniciou um Projeto de Monitoramento da Qualidade da Água do principal rio da bacia. Juntamente com integrantes do ProFor Águas Unesc – equipe da Entidade Executiva –, o órgão acompanhou a coleta de amostras de água, solo e sedimentos em quatro pontos estratégicos ao longo do rio Urussanga, realizada por técnicos do Parque Científico e Tecnológico da Unesc (Iparque).

O material foi coletado em quatro locais: no Rio Carvão; no ponto de origem do Rio Urussanga, na confluência do Rio Carvão com o Rio Maior, em Urussanga; na passagem do curso na área rural de Morro da Fumaça; e na sua foz, na Praia do Torneiro, em Jaguaruna. O projeto compreende uma das metas da Entidade Executiva para o ano de 2024, elencadas por meio do Edital de Chamada Pública FAPESC nº 32/2022, e está vinculado às ações de curto prazo dos programas do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga.

“Essa atividade se insere em uma importante iniciativa de articulação entre as ações e metas do ProFor Águas, no qual a Unesc é a entidade executiva, e outro projeto coordenado por mim que está acontecendo em paralelo na Universidade. Este alinhamento possibilita a otimização dos recursos e contribui ainda mais com o Comitê. A partir dessa articulação, conseguiremos elaborar planos de trabalho para projetos que visem à avaliação da qualidade das águas da bacia hidrográfica, além de subsidiar iniciativas voltadas à restauração ecológica e revitalização do Rio Urussanga, e seus principais afluentes”, destaca o coordenador geral do ProFor Águas, coordenador adjunto do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc e professor do curso de graduação em Engenharia Ambiental e sanitária, dr. Carlyle Torres Bezerra de Menezes.

Participaram da visita in loco, por parte do Comitê Urussanga, a presidente Lara Possamai Wessler e o representante da Colônia de Pescadores Z33 e membro da Câmara Técnica, Antônio Adílio da Silveira. Já pelo ProFor Águas Unesc, também estiveram presentes o coordenador técnico José Carlos Virtuoso; a técnica em Gestão Ambiental Ana Paula de Matos; as técnicas em Gestão Hídrica e engenheiras ambientais e sanitaristas que prestam suporte direto ao Comitê Araranguá e Urussanga, Sabrina Baesso Cadorin e Graziela Elias Zehnder, respectivamente; a técnica em Gestão Hídrica e engenheira florestal que presta suporte direto ao Comitê Tubarão, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias; e técnica de Apoio à Gestão e engenheira ambiental, Simoni Daminelli Vieira.

Importância do monitoramento

Com um histórico negativo em relação à questão ambiental, principalmente por conta de contaminantes provindos da atividade carbonífera, a bacia está entre as piores de Santa Catarina no que diz respeito à qualidade e quantidade dos recursos hídricos disponíveis. Nesse cenário, atualizar os dados de monitoramento, na visão da presidente do Comitê, é extremamente importante para destacar a urgência de medidas mitigadoras para segurança hídrica. “Os resultados serão utilizados em nossa capacitação do segundo semestre e, com isso, conseguiremos expor e trabalhar com os membros a nossa realidade”, frisa.

O estudo auxiliará no embasamento nas tomadas de decisões e ajuda a garantir para que a gestão das águas aconteça de forma sustentável, uma vez que possibilita identificar as fontes poluidoras e avaliar os impactos das atividades humanas na bacia. Além disso, os dados coletados permitem avaliar a eficácia das políticas e práticas existentes, identificar áreas prioritárias para intervenção e desenvolver estratégias de gestão integrada dos mananciais que promovam a sustentabilidade e a resiliência dos ecossistemas e comunidades dependentes.

Próximos passos

O projeto será desenvolvido ao longo de todo ano e contempla: realização de análises físico-químicas das amostras coletadas; análise dos dados; e, por fim, apresentação dos resultados para os representantes do Comitê Urussanga e população em geral.

Texto: Catarina Bortolotto/Expressio Comunicação Humanizada

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