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Unesc promove debate em torno do Novo Ensino Médio

Unesc promove debate em torno do Novo Ensino Médio
Evento, ocorrido na noite dessa quarta-feira (24/05), teve como objetivo tratar de temáticas da consulta pública na formação de professores da educação básica

Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) abriu uma consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de Ensino Médio. Para tratar do assunto e levantar contribuições para a Audiência Pública, que ocorre na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), na próxima semana, as Licenciaturas Integradas da Unesc realizam palestra na noite dessa quarta-feira (24/05).

O evento, que aconteceu no AM Master Hall, contou com a professora pesquisadora Yomara Feitosa Caetano de Oliveira Fagionato, integrante do Observatório do Novo Ensino Médio de Santa Catarina e com o professor da Rede Pública Estadual de Ensino, Marco Antônio Martins, que discorreram sobre o tema “As Licenciaturas da Unesc e a Consulta Pública de Avaliação e de Reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio.

“Estamos em uma Instituição que completa 55 anos, em 2023, com uma grande história para contar e com contribuições que não são do nosso imaginário, mas sim daqueles que construíram a nossa Universidade. Por isso, as nossas Licenciaturas Integradas promovem este debate fundamental para registrar as colaborações e ampliar o diálogo sobre a Audiência Pública que ocorrerá na semana que vem, na Alesc. Vamos avaliar como estas contribuições podem ser incorporadas para melhorar o processo formativo do Ensino Médio”, salientou a reitora da Unesc e presidente da Acafe, Luciane Bisognin Ceretta.

“Este é um debate necessário porque, em 2017, tivemos a proposição de um novo processo formativo para o Ensino Médio, que começou a ser implantado em Santa Catarina, no ano passado. Eu entendo que toda iniciativa de novos processos formativos que grupos constroem, nós não podemos desconstruir em sua completude, pois busca-se responder novas necessidades, mas também podemos compreender que há carência de debate. Estamos aqui para ampliar este modo de ver o Ensino Médio que, agora, está aberto para consulta pública, pois passamos por um momento de pandemia e não houve o debate”, acrescenta.

Novo modelo aprovado em 2017

A atual política de Ensino Médio foi aprovada por lei em 2017 com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonassem os estudos. “O Brasil é diverso e com realidades territoriais distintas. O projeto que está sendo implantado apresenta desafios, por isso a importância de discuti-los coletivamente neste momento de escuta popular com os nossos estudantes em formação e com os nossos egressos para, na próxima semana, irmos à Alesc tratar do tema, fundamental no processo de formação docente”, enfatizou o diretor de Ensino da Unesc, Marcelo Feldhaus.

A consulta pública segue até o fim de maio, sendo que a Audiência Pública na Alesc ocorre na terça-feira (30/05). “A Unesc forma professores para as mais diversas áreas, entre eles o Ensino Médio. São pessoas capazes de lecionar, propondo a mudança social, alterando a perspectiva de vida de muita gente, por isso esta iniciativa é muito importante para que possamos dialogar com os acadêmicos sobre o que está acontecendo na área da educação, já que eles serão os profissionais do futuro, responsáveis pela formação”, pontuou o diretor de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu da Unesc, Ismael Gonçalves Alves.

O secretário Municipal de Educação de Criciúma, Celito Cardoso, enfatizou que há uma grande perda de alunos entre o nono ano e o Ensino Médio. “Sempre cobro o controle estatístico e o incentivo para que os alunos continuem no Ensino Médio, mas ele precisa atraí-los e, para isso, a discussão que se abre agora precisa ser perene. Precisamos compreender, a cada dia, quais as dificuldades e possíveis evoluções. Isso passa por aqueles que estão se preparando para atuarem nas escolas”, citou.

A felicidade em participar de um debate sobre o Novo Ensino Médio foi salientado pela Gerente Regional de Educação de Criciúma, Ronisi Guimarães. “Sempre que visito uma escola, que tem o terceiro ano do Ensino Médio, pergunto o que os alunos pretendem fazer após a conclusão e quem pretende cursar uma licenciatura e as mãos que levantam ainda são tímidas”, citou.

Por outro lado, ver o AM Master Hall lotado de acadêmicos de cursos de licenciatura foi motivo de satisfação para ela. “Ver tantos estudantes neste espaço, hoje, enche o meu coração de energia, pois vocês estão dizendo que ser professor vale a pena. Esta noite, ao discutir o Novo Ensino Médio, um debate que também ocorre no Governo do Estado, nos coloca em um processo de escuta nesta fase de implantação”, comentou.

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