Parafraseando Milton Nascimento em sua música “Encontros e Despedidas”, todos os dias é um vai e vem, a vida se repete na estação Unesc. E na noite de quarta-feira (28/7), mais uma formatura híbrida aconteceu no auditório Ruy Hulse. Mesmo com um anoitecer gelado, o interior do teatro estava aconchegante. A alegria dos 45 formandos dos cursos de Design de Produto, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Agrimensura e Cartográfica, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Tecnologia em Cerâmica, aquecia o local com calor humano.
A Unesc é um espaço ideal para a concretização dos sonhos. Uma Universidade Comunitária que tem como missão educar, por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão, para promover a qualidade e a sustentabilidade do ambiente de vida. E assim, há cada semestre, novos profissionais altamente capacitados são entregues à sociedade. O mês de julho e agosto fazem parte do fechamento do primeiro semestre.
A reitora Luciane Bisognin Ceretta presidiu a cerimônia de colação de grau e mais uma vez teve a honra de ser escolhida como paraninfa dos bacharéis e bacharelas da noite. “Caros designers, engenheiros, engenheiras e tecnólogo, vocês ingressam agora em uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento econômico de nosso país, porém, um engenheiro não pode viver (e trabalhar) como se não existisse vida inteligente fora do cálculo e das suas tecnologias. Um engenheiro deve ter olhos para as ciências sociais. Precisa se dedicar a entender as pessoas e seus problemas. Não pode alimentar preconceitos nem ter o pensamento limitado. Não esqueçam que uma casa, uma estrada, um bueiro ou qualquer obra é feita por pessoas, para pessoas”, orientou a madrinha.
O formando de Engenharia Ambiental e Sanitária, Eduardo Fernandes Martinello, orador de todos os graduandos e graduandas, utilizou palavras precisas para retratar o momento e todo o período de faculdade. “Para que este sonho fosse possível, muitos daqui deixaram família, amigos, cidade, estado, e tantas outras coisas que foram importantes no caminhar da nossa jornada, para estudar em uma Universidade gigante. O que se pode fazer em cinco anos? Nós decidimos mergulhar no mundo acadêmico, cada qual com as suas dificuldades, é verdade, mas decidimos ser aquilo que queríamos. Que possamos sair daqui hoje como agentes de transformação, contribuindo para melhorar as realidades nas quais estamos inseridos, comprometidos com a promoção da cidadania. Aqueles que ficarão e seguirão estudos acadêmicos ou aqueles que continuarão a jornada profissional, que possamos trabalhar por um mundo mais justo, mais solidário e empático”, disse o orador.
Como de costume, sempre na conclusão dos cursos, os acadêmicos escolhem professores que foram muito importantes nesta trajetória, para serem patronos e patronesses. No Curso de Design de Produto o padrinho foi o Fábio Costa Brodbeck. A turma de Engenharia Ambiental e Sanitária escolheu Cristina Moreira Lalau. Os bacharéis e bacharelandas de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica tiveram como padrinho Jóri Ramos Pereira. O mestre Adriano Michael Bernardin foi o patrono dos formandos de Engenharia de Produção e Tecnologia em Cerâmica. A Engenharia de Produção teve mais um padrinho, o professor Wagner Blauth. Já os graduandos e graduandas de Engenharia Química homenagearam o Professor José Luiz Westrup. Mais dois docentes também foram lembrados na noite. Os professores e coordenadores dos cursos de Engenharia de Agrimensura e Cartografia e do Curso de Engenharia Química, Hugo Schwalm e Maria Alice Prado Cechinel, respectivamente.