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Eventos

Neabi celebra 18 anos de história e uma década de reativação com evento emocionante

Ação, que ocorreu no CRIO, foi marcado por homenagens e apresentações (Fotos: Daniela Savi/Agecom/Unesc)

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Unesc comemorou na noite da dessa quarta-feira (25/09), 18 anos de existência e uma década de reativação. A celebração ocorreu no Centro de Inovação Criciúma (CRIO) e reuniu professores, estudantes e convidados para uma noite de reflexões e homenagens.

Durante o evento, a reitora Luciane Bisognin Ceretta ressaltou a importância do Neabi como espaço de resistência e produção de conhecimento. “O Neabi é mais do que um núcleo; ele é um lugar de conexões intra e interinstitucionais, de representação da luta antirracista, e, acima de tudo, de persistência, resiliência e coragem”, disse. 

“A história da nossa Universidade, ao longo de 56 anos, foi enriquecida pela contribuição de diversos grupos étnicos, em especial das populações negras e indígenas, que ajudaram no desenvolvimento de tecnologias e saberes científicos e populares”, complementou a reitora, lembrando ainda que na Universidade, passou de 4% para 8% de estudantes negros, pardos e indígenas em dois anos.

Trajetória

A trajetória do Neabi teve início em 2006, com a proposta de promover a educação inclusiva e o respeito à diversidade étnico-racial. O núcleo passou por um período de inatividade entre 2009 e 2014, sendo reativado por Portaria da Unesc em 25 de setembro de 2014. Desde então, desenvolve ações que integram Ensino, Pesquisa e Extensão, com foco recente na Inovação voltada para populações negras e indígenas.

A coordenadora do núcleo, Normélia Ondina Lalau de Farias, relembrou das conquistas alcançadas, como o projeto Maio Negro e a entrada do primeiro indígena, além do Programa de Equidade Racial. “Estamos felizes por termos a liberdade de agir e levar adiante aquilo que acreditamos ser necessário. A nossa caminhada é de conquistas graduais, mas sempre com foco em alcançar os nossos sonhos e objetivos. Agradeço a todos que fazem parte dessa trajetória”, enfatizou.

Para a pró-reitora Gisele Coelho Lopes, a retomada do Neabi marcou a história da Universidade ao reforçar valores fundamentais e inegociáveis da Instituição, como a cultura de paz; o respeito à diversidade; os direitos humanos; a equidade e a inclusão. “Esses princípios guiam a nossa trajetória e se manifestam em todas as ações realizadas na Universidade. A pauta da negritude e dos povos originários deve ser uma pauta de todos, não apenas daqueles que a vivenciam, mas também de quem convive com essa realidade”, sublinhou. 

Segundo ela, o Neabi é um espaço de representação dessa luta, que reflete o compromisso da Universidade Comunitária em dialogar com a sociedade.

Referência

Para a pró-reitora de Ensino, Graziela Amboni, o Neabi se tornou uma referência fundamental para a Universidade é um exemplo do compromisso assumido com a inclusão, a diversidade e a valorização das raízes históricas e culturais.

“Ao relembrar essa trajetória, é impossível não reconhecer a dedicação e o esforço de todos que contribuíram para a construção e consolidação desse legado”, falou.

Representando os estudantes, Leandro da Silva João também expressou a importância do Núcleo e parabenizou  pela história. 

Parcerias

Normélia lembrou que ao longo dos anos, o Neabi firmou parcerias com movimentos sociais e instituições voltadas à equidade racial. Entre os projetos atuais, destaca-se o Museu Afro-Brasil-Sul (MABSUL), um museu virtual que preserva a história negra da região e o Laboratório de Negras Escritas (LabNegres), que oferece mentorias e orientações acadêmicas para os interessados em pesquisas afro-brasileiras, africanas e indígenas.

O evento também foi marcado por homenagens para pessoas que contribuíram para a consolidação do Núcleo, como a primeira coordenadora do Neabi, professora Adiles Lima e a professora Janaína Damásio Vitório, responsável pela reativação do núcleo em 2014. Apresentações culturais também abrilhantaram a noite. 

 

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