Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.
Geral

Interface Autismo e TDAH são
temas do 5º Simpósio Land na Unesc

Evento conta com dois de programação extensa para debater os assuntos relativos à campanha Abril Azul, mês de conscientização sobre o Autismo (Fotos: Décio Batista/Agecom/Unesc)

O Laboratório de Pesquisa em Autismo e Neurodesenvolvimento (Land) da Unesc, que faz parte do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS), promove nesta sexta-feira e neste sábado (2 e 13/04), a 5ª edição do “Simpósio Land: Interface Autismo e TDAH”.

Para a abertura desta edição foram preparadas três palestras, sendo a primeira da pesquisadora e coordenadora do Land, professora Cinara Ludvig Gonçalves, que abordou a importância da Pesquisa Científica nesta área. A neurocientista Daiane de Bittencourt Fraga, segunda apresentação da noite, abordou o estudo que desenvolveu sobre o cérebro na primeira infância. Ela foi seguida pelo neuropediatra Jaime Lin, que demonstrou a interface entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Segundo a organizadora do evento, a professora Cinara, a expectativa é que o Simpósio seja um espaço de debate, de trocas de conhecimentos. “Estamos com muitos profissionais, acadêmicos e pais participando e temos oportunidades de relação entre famílias e profissionais. Hoje nosso Laboratório faz pesquisa de excelência sobre o autismo. No Brasil existem apenas dois laboratórios, além do nosso, que pesquisam o autismo. Com isso, estamos colocando a Unesc como uma Universidade vanguardista, que favorece a pesquisa e o desenvolvimento para sempre buscar a qualidade de vida do paciente”, frisou.

Pesquisa Científica

“O recado que gostaria de dar para todos é de mostrar a importância da pesquisa científica. Por que é tão importante pesquisar assuntos de transtornos, doenças, tudo o que rege a saúde, o bem-estar e a nossa qualidade de vida”, destacou a coordenadora, que abordou a “Perspectiva da Pesquisa Translacional e o seu impacto no TEA”.
“O que a gente estuda aqui ou nos vários centros do mundo vai impactar diretamente a vida e a qualidade de vida de todos que estão dentro do espectro e dos seus, por consequência. Buscar o diagnóstico assertivo ainda será motivo de muita pesquisa até encontrarmos um meio, o quanto antes, de tratar o Tea”, explicou a pesquisadora.

Cérebro na primeira infância

A forma como o cérebro se constrói e quais são as particularidades importantes para entendermos a importância da intervenção precoce estiveram entre os assuntos abordados pela neurocientista Daiane Fraga.

tanto do autismo, quanto do TDAH. “Neste sentido trago alguns dados científicos mostrando essa importância e principalmente algumas particularidades voltadas para esta interação social que acontece nos primeiros meses de vida após o nascimento, além de quais são as alterações que, tanto o TEA quanto o TDAH, apresentam frente à construção do cérebro na primeira infância. Hoje nós temos muitos dados que nos mostram que existem bebês com alto risco para o desenvolvimento do Transtorno do Espectro Autista e neste sentido a gente vem acompanhando mais de perto essas crianças em desenvolvimento também”, explicou.

Interface

O médico neuropediatra, Jaime Lin, relatou o enorme prazer de estar participando do Simpósio.”Meu foco nesta noite é estar conversando sobre a interface entre o Tea e o TDAH. Duas condições extremamente prevalentes, que muitas vezes se sobrepõem. Procurei destacar as formas de diferenciar as duas condições e como identificar quando as duas condições acontecem ao mesmo tempo numa criança”, comentou.

Busca de conhecimento

A ouvinte Viviane Tounier Corrêa, estudante do curso de Análise do Comportamento, é mãe de um menino de seis anos portador de TEA. “São palestras enriquecedoras. As informações repassadas pelos palestrantes vão me ajudar com o cuidado do meu filho. Desde quando ele tinha um ano e oito meses, quando soubemos do diagnóstico, estou sempre participando de eventos para obter mais informações sobre o Tea”, avaliou.

 

Exposição

Simultaneamente às palestras, acontece nos corredores do Bloco S, que dá acesso ao auditório Ruy Hulse, exposição de obras de artes, pinturas, esculturas e de medalhas e diplomas, todos feitos ou conquistados por autistas.

Para saber mais sobre a programação é só acessar aqui.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *