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Eventos

Pesquisador da Unesc participa de Seminário Internacional

Evento que ocorre até sexta-feira (8/4), em formato híbrido, é organizado pela Associação Apheleia de Mação, em Portugal (Foto: Divulgação)

Os programas de Pós-graduação da Unesc, bem como os pesquisadores são reconhecidos por instituições de todo o mundo. Prova disso é que nesta segunda-feira (4/4) a Unesc esteve representada em evento internacional que levantou a temática “Artes e Transformação Sociocultural”.

Foi no 8º Seminário Internacional Apheleia, de Mação, em Portugal. A cerimônia de forma híbrida reúne artistas e investigadores das ciências humanas, focando, em particular, no papel das artes na estruturação das paisagens culturais e se estende até sexta-feira (8/4).

Durante o evento, o professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc, Juliano Bitencourt Campos, juntamente com os pesquisadores e arqueólogos, Lia Raquel Toledo Brambilla Gasques, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), e André Luís Ramos Soares, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), coordenador da equipe, levantou como tema a “Arte e Desenvolvimento: Projeto Rota Rupestre no Estado do Mato Grosso do Sul”.

Durante a apresentação, os professores brasileiros abordaram a preposição de uma rota de caráter científico, a partir dos sítios arqueológicos de arte rupestre no Norte do estado do Mato Grosso do Sul e seus potenciais para o desenvolvimento regional e bioeconomia a partir dos eixos da rota.

Expressões

Segundo Campos, os eixos englobam as pesquisas em paleontologia, arqueologia, química-farmacêutica, engenharia de alimentos, cerâmicas e botânica. Conforme ele, por meio da arte rupestre, pretende-se mobilizar os potenciais das 14 cidades que compõe a rota visando o desenvolvimento sustentável e ativação da Bioeconomia.

Já o professor da UFSM destacou que, embora as artes sejam muitas vezes entendidas como uma expressão máxima do gênio humano ou como um lazer ou entretenimento, vale reconhecer que, há mais de 1,5 milhão de anos, os humanos têm dedicado cada vez mais parte de seu tempo para produzir, compartilhar e apreciar expressões de comportamento que reúnam criatividade, reflexão, usabilidade não imediata, performance, comunicação, domínio de técnicas e, às vezes, crítica.

Ao fazer isso, de acordo come ele, as artes incorporam dimensões intangíveis em objetos, rituais e outras expressões materiais. “O interesse das sociedades por este tipo de expressões humanas está bem documentado desde a pré-história até à contemporaneidade”, reforçou.

 

A organização Apheleia

Entre os anos de 2014 e 2017 uma rede de 17 parceiros de oito países europeus, com a colaboração de várias outras instituições globais e nacionais da Europa, América do Sul, África e Ásia, realizou o projeto “Apheleia – Cultural Integrated Landscape Management”, baseado numa parceria estratégica liderada por universidades, com centros de investigação, autoridades locais, empresas e Organização Não Governamental (ONG).

Este projeto foi endossado pelo Conselho Internacional para a Filosofia e Ciências Humanas (CIPSH) e o Ano Internacional do Entendimento Global (IYGU), tendo também estabelecido uma colaboração com o programa Management of Social Transformations (MOST) da Unesco, desde 2016.

Sua parceria principal foi construída a partir da colaboração contínua em vários projetos convergentes, incluindo pesquisa, educação e divulgação, por mais de 20 anos, como por exemplo, programas internacionais de mestrado e doutorado, grandes projetos de gestão da paisagem orientados por Humanidades, IYGU, etc. Dado o impacto muito significativo do projeto e a colaboração duradoura, seus parceiros acadêmicos decidiram constituir uma nova Associação Europeia de Pesquisa, que se tornou filiada ao CIPSH desde o início de 2017, sob o nome “APHELEIA – Humanities European Association For Cultural Integrated Landscape Management”

Apheleia dá uma atenção especial aos programas da Comissão Europeia e ao programa de cátedras da Unesco e envolve as competências básicas exigidas do núcleo disciplinar, como arqueologia, história, comunicação, geografia, tecnologia, economia, direito, sociologia, urbanismo, entre outros e é permanentemente integrada, por meio de competências transversais sobre materialidade, antropologia, comunicação, liderança e empreendedorismo.

Colabora ainda com outras organizações internacionais de investigação e educação, nomeadamente a Unesco e o Conselho Internacional para a Filosofia e as Ciências Humanas, implementando também o programa do Ano Internacional do Entendimento Global ao nível da educação e das práticas quotidianas.

 

Sobre o evento clique aqui.

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