Um ano depois dos primeiros registros de infectados pelo coronavírus no Brasil, a ciência acumula façanhas como o mapeamento genético, a disponibilização de testes confiáveis, e das vacinas, todas em tempo recorde. Essas conquistas, as experiências passadas nesse período histórico e a necessidade de se esclarecer informações estarão em debate no webinar “A eficácia das vacinas e a reabilitação de pacientes pós-Covid”, nesta quinta-feira (25), às 18h, com a participação de quatro médicos com amplo conhecimento sobre a pandemia.
A participação no evento será aberta ao público e gratuita, com transmissão pelo YouTube. Estarão no debate o patologista clínico e doutor em Bioquímica, Carlos Aita; o pneumologista e diretor técnico do Hospital Unimed Criciúma, Fábio Souza; o pneumologista, intensivista, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Unesc, Felipe Dal Pizzol; e o médico do exercício e do esporte e coordenador do Centro de Reabilitação Cardiopulmonar Pós-Covid de Criciúma, Luiz Carlos Custódio Fontana.
O evento apresentado por Unesc e Unimed será realizado pelo Laboratório Búrigo. A promoção desse diálogo com profissionais ligados à pesquisa científica e ao dia-a-dia do tratamento no hospital e os cuidados com quem permanece com sintomas duradouros depois do ciclo natural da doença visa esclarecer dúvidas e valorizar os avanços já conquistados, aponta o diretor do Grupo Búrigo, Renan Grijó Búrigo.
“Mesmo com todos esses meses passados, a sociedade ainda lida com muita desinformação, questionamentos sobre as vacinas, dúvidas sobre os testes, se deve usar ou não algum medicamento. A ciência já nos trouxe muitas respostas e somente seguindo as recomendações dos cientistas poderemos avançar e começar a pensar em um futuro com a pandemia controlada”, ressalta.
O meio médico, em especial no Brasil, começou essa nova doença em março do ano passado. O diretor do Hospital Unimed Criciúma e presidente da Associação Catarinense de Pneumologia e Tisiologia, o pneumologista Fábio Souza, ressalta o ineditismo da doença, incomparável com outras enfermidades virais como a H1N1.
“Somente em Criciúma chegamos a ter 200 pacientes internados ao mesmo tempo (UTI e quarto). Por isso criamos um comitê de crise de discussão permanentemente das estratégias baseado no que acontecia no mundo, no Brasil, no estado e na região, criando uma estrutura robusta e flexível com a possibilidade de aumentar o número de leitos. Bem preparados em estrutura física e humana”, conta o médico, que estará no debate.
O conhecimento científico avança, mas as dúvidas têm se multiplicado com diversos fatores que vêm aparecendo, como as variantes britânica e brasileira, enaltece o pneumologista, intensivista e nutrólogo Felipe Dal Pizzol, que coordena três órgãos com relação direta de pesquisa e atuação na linha de frente contra a Covid-19: o programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Unesc, o Centro de Pesquisa Clínica e o serviço de Medicina Intensiva do Hospital São José. “Discutir sobre esse tema é sempre proveitoso e importante para que se possa manter a sociedade atualizada sobre aspectos da doença que são importantes para que a gente possa combater a pandemia”, pontua.
Mais informações sobre os participantes do debate:
Felipe Dal Pizzol
Médico pneumologista, intensivista, nutrólogo.
Coordenador programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Unesc
Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica do Hospital São José.
Coordenador do Serviço de Medicina Intensiva do Hospital São José
Dr. Carlos Aita
Médico patologista clínico, mestre em Imunologia e doutor em Bioquímica.
Responsável pela Assessoria Médica do Diagnósticos do Brasil (DB).
Presidente Regional PR/SC da SBPC – biênio 2020/21
Dr. Fábio José Fabrício de Barros Souza
Médico pneumologista
Presidente da Associação Catarinense de Pneumologia e Tisiologia
Diretor técnico do Hospital Unimed
Dr. Luiz Carlos Custódio Fontana
Médico do exercício e do esporte
Coordenador do Centro de Reabilitação Cardiopulmonar Pós-Covid de Criciúma