Os 57 anos da Unesc foram construídos por mãos que organizam, acolhem e dão suporte a milhares de estudantes, professores e gestores diariamente. Um exemplo dessa dedicação é a secretária acadêmica Márcia Aparecida Panatta, que soma 37 anos de serviços prestados à Instituição. Desde 1988, ela acompanhou de perto a transformação dos processos administrativos. “Sou da época dos arquivos deslizantes. Hoje temos sistemas digitalizados. Acompanhei toda essa evolução e só tenho a agradecer à Unesc pelas oportunidades”, relembra.
Nesta terça-feira (30/9), Dia da Secretária e do Secretário, ela e as colegas foram recepcionadas na Reitoria. “É gratificante ser lembrada neste dia. Me sinto eternamente grata à Universidade”, cita Márcia.
A reitora em exercício, Gisele Silveira Coelho Lopes, ressaltou a importância da profissão e que a Unesc é o que é pelas pessoas que realizam a universidade diariamente. “A nossa Universidade se faz com gente que tem sonhos, que acolhe, que cumprimenta sempre com um sorriso, que abraça, que constrói a Universidade todos os dias. Vocês, secretárias e secretários, fazem parte dessa gente”, afirmou.
Ao lado do assessor da Reitoria e ex-reitor, Edson Rodrigues, Gisele destacou a importância da memória institucional, lembrando professores e colaboradores históricos. “Nós chegamos de algum lugar e escolhemos a Universidade para construir as nossas histórias. Outras pessoas já passaram antes de nós, e o nosso compromisso é dar continuidade a essa trajetória”, completou.
Para ela, a função das secretárias(os) é estratégica, pois são a porta de entrada da Instituição. “Vocês representam a Unesc no dia a dia, na forma de cumprimentar, resolver um problema, acolher uma mãe, um pai ou um estudante que chega aqui. Isso é a marca da nossa Universidade”, reforçou.
Diversidade e acolhimento
Histórias pessoais também marcaram o encontro. A secretária do curso de Medicina, Daniela Carolina Perfett de Freitas, natural da Venezuela, emocionou os colegas ao falar sobre acolhimento e diversidade cultural. “Desde que cheguei, senti o abraço da Unesc como uma família. É gratificante ver tantos colegas estrangeiros aqui, o que mostra a diversidade de culturas que a Universidade acolhe. Quando gostamos do que fazemos, trabalhamos com prazer”, disse.
Já a secretária do curso de Biomedicina, Andreia Zizinio, compartilhou uma reflexão simples e inspiradora. “Se houver uma pedra no caminho, não use para jogar no outro, mas para resolver o problema juntos. Devemos trabalhar em conjunto. E, acima de tudo, humildade sempre”, falou.
O valor do acolher
O pró-reitor de Administração e Finanças, José Otávio Feltrin, também destacou a importância do cuidado humano no ambiente de trabalho. “Podemos enfeitar os espaços, mas nada substitui o valor de receber bem. Um sorriso e um bom dia não custam nada, mas fazem toda a diferença. Vocês precisam lidar não só com estudantes e professores, mas também com os gestores. Eu agradeço a paciência que vocês têm com todos”, afirmou.
Um presente cheio de significado
Como forma de materializar o reconhecimento, cada secretária e secretário recebeu uma caixa especialmente preparada, pensada com carinho para simbolizar a importância de cada um na história da Unesc. Nela, palavras e frases reforçaram o valor da profissão: “Conhecimento”; “Gratidão”; “Sua presença inspira”; “Que bom ter você fazendo parte dessa história”; “Cada gesto seu deixa uma marca na história da Unesc”.
Memória viva
O dia também foi marcado pela fala da colaboradora Guiomar Bortot, a mais antiga da Instituição, que completou 50 anos de dedicação. Ela foi a primeira secretária executiva da Fucri/Unesc. Suas palavras trouxeram à tona reflexões sobre resiliência, humildade e amor pelo trabalho.
Já o ex-reitor Edson Rodrigues relembrou ainda os tempos em que todos os colaboradores cabiam no hall da biblioteca. “Antes, reuníamos todos ali. Hoje somos quase 1,7 mil pessoas. Isso mostra o quanto crescemos. O grande papel da Unesc é acolher, contornar dificuldades e ensinar a dialogar. E vocês fazem isso diariamente, mesmo sem escola para ensinar sentimento e afetividade”, destacou.
