Os estudantes do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Unesc participaram de uma tarde especial nesta quinta-feira (19/12), durante uma mentoria com o professor Michael Aschner, Ph.D. pelo Albert Einstein College of Medicine, de Nova Iorque, Estados Unidos. Reconhecido mundialmente por suas pesquisas sobre os efeitos neurotóxicos de metais pesados, como manganês e mercúrio, no sistema nervoso central, Aschner compartilhou suas experiências e conhecimentos com os acadêmicos.
Além de sua vasta trajetória acadêmica e científica, Michael Aschner ocupa a Cátedra Harold and Muriel Black em Farmacologia Molecular e é Diretor do Centro de Farmacologia do Albert Einstein College of Medicine. Ele também atua como professor nos departamentos de Neurobiologia, Farmacologia Molecular, Neurociências e Pediatria da instituição norte-americana.
A visita foi marcada por um momento enriquecedor de troca de experiências. “Ele realizou um momento de mentoria, apresentando como são desenvolvidas as pesquisas nos Estados Unidos e compartilhando um pouco do trabalho que realiza por lá”, explicou a professora Cinara Ludvig Gonçalves. “Além disso, ele ouviu os estudantes, ofereceu dicas para os projetos e promoveu um ambiente de aprendizado rico e interativo”, disse ela.
Para os estudantes, o encontro foi uma oportunidade não apenas de adquirir conhecimentos técnicos, mas também de praticar a comunicação em inglês e vivenciar um intercâmbio cultural. “Foi um momento bem rico de trocas e aprendizado, tanto sobre a área de pesquisa quanto sobre a cultura americana. Os acadêmicos puderam praticar o inglês e vivenciar uma experiência que agrega muito à formação acadêmica e pessoal”, complementou Cinara.
O doutorando do Laboratório de Psiquiatria Translacional, Guilherme Lodetti, disse que a visita do professor Michael Aschner foi um evento marcante e enriquecedor sob diversos aspectos, desde a oportunidade de assistir a uma palestra sobre suas principais e mais recentes pesquisas no laboratório em Nova York, até a roda de conversa que eles tiveram. “Esse momento de troca foi excepcional, oferecendo aos mestrandos e doutorandos uma oportunidade única de interação próxima com um pesquisador de renome internacional, cuja carreira se estende por mais de 40 anos de contribuições científicas”, observou. 
“Ele trouxe uma nova perspectiva sobre a prática científica, enfatizando que a ciência é construída por meio de colaborações e que nada é alcançado isoladamente. Essa abordagem colaborativa, destacada por ele, reforça a importância dos contatos e das parcerias internacionais no avanço do conhecimento. Para a Universidade e para nós, enquanto pesquisadores em formação, essa mensagem foi inspiradora, abrindo portas para novas possibilidades e caminhos a serem explorados”, complementou o doutorando.
