
Solidariedade, cooperação e inclusão social. Essas são algumas palavras usadas para descrever a ideia de economia solidária durante o workshop realizado na manhã desta sexta-feira (24/10), durante a 16ª Semana de Ciência e Tecnologia (SCT) da Unesc.
O workshop “Economia Solidária e Saúde Mental — Relações de Trabalho e Reconhecimento Social no Século 21”, foi ministrado pela professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc, Caroline da Graça Jacques, e pela bolsista do Programa de Ações em Economia Solidária, Lívia Rodrigues Domingos.
O encontro, que ocorreu de maneira virtual, reuniu estudantes de graduação, principalmente da área da Psicologia, além de mestrandos e doutorandos, para abordar as potencialidades da economia solidária na promoção da saúde mental, além dos alcances para uma sociedade baseada no bem viver e no reconhecimento social.
Conforme a professora Caroline, na América Latina o conceito de economia solidária está muito próximo dos ideais das cooperativas. “Elas foram criadas como alternativa a essa lógica. A cooperativa surge para os grupos excluídos da sociedade. É uma contracultura, uma alternativa a essa lógica e aos princípios do movimento capitalista. A gente tem visto o movimento cooperativista crescer muito, um movimento muito vivo, no mundo todo”, salienta.
“É um movimento mais amplo, que conjuga a questão econômica com a questão social. Para nós, a economia solidária se confunde com a própria Feira de Economia Solidária. A própria feira é um empreendimento de economia solidária, onde trabalhamos os princípios tanto da cooperação quanto da autogestão”, acrescenta.

