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Cedoc

Por meio do Cedoc, estudantes têm acesso a documentos históricos

A atividade propõe imergir os participantes ao mundo universitário por meio da pesquisa (Fotos:Divulgação/Agecom/Unesc)

Estudantes da turma 202, da escola Professora Salete Scotti dos Santos, de Içara, vivenciaram um momento especial. Por meio da disciplina de Estudos Dirigidos, eles participaram de uma oficina no Centro de Memória e Documentação (Cedoc/Unesc). Durante a visita, que ocorreu recentemente, os alunos participaram da oficina ‘Pesquisando’, que teve como objetivo promover a integração entre a escola e a Universidade por meio de atividades de pesquisa.

O encontro proporcionou aos estudantes a oportunidade de desenvolverem habilidades de investigação e reflexão, além de vivenciarem a prática de pesquisa em um ambiente acadêmico. Além disso, buscou incentivar os estudantes a explorar documentos históricos e fontes primárias, fomentando o pensamento crítico e o interesse pela preservação da memória. 

Os participantes estavam acompanhados dos professores Willian Bonfanti e Aline Guessi, que relataram que a experiência foi enriquecedora, pois permitiu que os estudantes tivessem contato direto com técnicas de pesquisa e se aproximassem das rotinas acadêmicas de investigação. A produção de um “caderno de campo”, com registro das observações e análises foi produzida pelos visitantes.

Foco do encontro

A pesquisa foi centrada no tema “Coleção Acidentes de Trabalho”, que documenta, em sua maioria, acidentes ocorridos na mineração e contém registros de trabalhadores que, após sofrerem acidentes no ambiente de trabalho, entraram na justiça em busca de indenizações. Com isso, os estudantes conseguiram obter uma compreensão sobre as condições de trabalho enfrentadas pelos profissionais da mineração, pelas escolhedeiras e suas lutas por justiça e melhores condições.

Para garantir a inclusão na atividade, o Cedoc preparou uma história em quadrinhos personalizada, abordando o tema da visita. Um dos alunos beneficiados com a adaptação do conteúdo, foi o estudante João Marcos Batista, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA). A adaptação foi possível graças ao auxílio da inteligência artificial (IA), que objetivou reforçar práticas de metodologias inclusivas da Universidade.

Para muitos alunos, essa foi a primeira experiência em um centro de documentação, e a visita contribuiu para despertar o interesse pelo universo da pesquisa, além de estreitar os laços entre a escola e a Universidade, fortalecendo o diálogo entre essas duas Instituições de Ensino. A oficina visa estimular a curiosidade e a autonomia dos estudantes na busca por conhecimentos, preparando-os para futuros desafios acadêmicos e profissionais.

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