Institucional

GreenMetric: Unesc está entre as três universidades do Estado em vários Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Universidade tem importante atuação em grandes seis áreas. (Foto; Arquivo/Agecom/Unesc)

A Unesc está entre as três universidades mais sustentáveis de Santa Catarina, segundo o UI GreenMetric World University Ranking, um dos principais indicadores globais de instituições comprometidas com a sustentabilidade. No Brasil, figura na 40ª colocação entre as 47 universidades avaliadas. No cenário internacional, a Universidade ocupa a posição 1.246, além de estar em 155º lugar entre 178 instituições da América Latina. Os dados são de 2024.

Criado em 2010 pela Universidade da Indonésia, o ranking se tornou referência internacional por analisar práticas inovadoras em gestão ambiental, infraestrutura verde, eficiência energética, mobilidade sustentável e educação voltada ao desenvolvimento sustentável.

No ano passado, 1.477 universidades de 95 países participaram da avaliação, que funciona como instrumento estratégico para alinhar as ações acadêmicas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e fortalecer o papel das universidades como agentes transformadoras em questões ambientais e sociais.

Para a reitora em exercício, Gisele Silveira Coelho Lopes, participar do UI GreenMetric reforça o compromisso da Unesc em integrar políticas e práticas ambientais responsáveis em seu cotidiano acadêmico e administrativo. “O ranking estimula Universidades a oferecer mais espaços verdes, eficiência energética, mobilidade sustentável e educação ambiental de qualidade, consolidando o papel da academia como protagonista na transformação socioambiental”, mencionou.

Por outro lado, a Universidade é destaque em 15 ODSs no Impact Rankings no topo do Impact Rankings da Times Higher Education (THE), como a Universidade não estatal que mais contribui para 15 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em Santa Catarina.

 

Desempenho da Unesc por categoria

Entre as instituições não estatais brasileiras, a Unesc se destacou nas seguintes áreas:

Infraestrutura (16º lugar): As informações sobre o ambiente e a infraestrutura do campus refletem diretamente as políticas institucionais voltadas à sustentabilidade. Os indicadores dessa categoria avaliam se a instituição pode ser reconhecida como uma Universidade Verde, incentivando a criação de espaços mais sustentáveis e a adoção de práticas de preservação ambiental. 

Destaque para instalações de saúde voltadas ao bem-estar de estudantes, professores e colaboradores; além da conservação de recursos naturais, como flora, fauna e recursos genéticos destinados à alimentação e à agricultura, mantidos em instalações de médio e longo prazo.

Energia e Mudanças Climáticas (15º lugar): A área de Energia e Mudanças Climáticas é a que concentra a pontuação mais alta do ranking, destacando o compromisso das universidades em reduzir impactos ambientais. Os indicadores avaliados incluem o uso de equipamentos energeticamente eficientes, a implementação de prédios inteligentes e automatizados, a adoção de políticas de energia renovável, o consumo total de eletricidade, programas de conservação de energia, elementos de construção sustentável, além de ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, redução das emissões de gases de efeito estufa e diminuição da pegada de carbono. 

Destaque para o número de fontes de energia renováveis em funcionamento no campus; e consumo total de eletricidade proporcional à população acadêmica.

Desperdício (14º lugar): As práticas de tratamento e reciclagem de resíduos são essenciais para a construção de um ambiente verdadeiramente sustentável. Considerando que funcionários, estudantes e a comunidade acadêmica produzem grande volume de descartes diariamente, torna-se fundamental investir em políticas e programas específicos. Entre as iniciativas avaliadas estão o programa 3R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), o tratamento de resíduos orgânicos e inorgânicos, a reciclagem de materiais tóxicos, o manejo adequado do esgoto e as ações para diminuir o uso de papel e plástico no campus. 

Destaque para: tratamento de resíduos orgânicos; e tratamento de resíduos inorgânicos.

Água (10º lugar): O uso responsável da água é outro critério fundamental do UI GreenMetric. O ranking busca incentivar as universidades a reduzir a exploração de águas subterrâneas, ampliar programas de conservação e garantir a proteção de habitats naturais. Entre os indicadores avaliados estão a implantação de programas de economia e reciclagem de água, a utilização de equipamentos de baixo consumo e o aproveitamento de água tratada no campus. 

Destaque para o uso eficiente de aparelhos hidráulicos e sistemas de consumo de água.

Transporte (12º lugar): Os sistemas de transporte exercem influência direta sobre as emissões de carbono e os níveis de poluição dentro das universidades. Por isso, o UI GreenMetric valoriza políticas que limitam a circulação de veículos motorizados e incentivam alternativas sustentáveis, como ônibus, veículos compartilhados e meios de transporte de emissão zero, a exemplo de bicicletas, carros e motocicletas elétricas. Além disso, iniciativas que estimulam a mobilidade ativa, como a política de pedestres, contribuem para um ambiente mais saudável e reduzem a dependência de veículos particulares. O uso de transporte público e de baixo impacto ambiental também é um fator decisivo para a diminuição da pegada de carbono nos campi. 

Destaque para a existência de ciclovia no campus; bem como a relação entre o número total de veículos (carros e motocicletas) e a população acadêmica.

Educação e Pesquisa (9º lugar): O critério de Educação e Pesquisa avalia as políticas e iniciativas da universidade voltadas à promoção da consciência sustentável entre estudantes, docentes e trabalhadores. Mais do que oferecer conteúdos acadêmicos, a proposta é incentivar a produção de conhecimento, a criação de estratégias e a definição de metas voltadas à sustentabilidade, além de garantir transparência no diálogo com seus stakeholders.

Destaque para a proporção de cursos relacionados à sustentabilidade em comparação ao total de disciplinas ofertadas; e o percentual de financiamento destinado à pesquisa em sustentabilidade em relação ao investimento total em pesquisa.

 

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