Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.
CRIO

Unesc desenvolverá projeto Inova Sul para impulsionar inovações na mineração

Com a expertise da Agência de Inovação, por meio do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação e do Escritório de Negócios, a Universidade iniciará visitas a empresas da região após a etapa inicial de dinâmica coletiva. (Foto: Alfa Comunicação)

A Unesc iniciou nesta semana ação com o propósito de traçar o futuro da mineração na região Sul de Santa Catarina. O encontro com empresários e lideranças da cadeia produtiva ocorreu no Centro de Inovação de Criciúma (CRIO), como parte da programação do 20º Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral. A largada do projeto Inova Sul: Transformando Setores buscou, por meio de diálogo e análise técnica, identificar desafios, oportunidades e caminhos para inovações, sustentabilidade e competitividade para o setor.

Com a expertise da Agência de Inovação, por meio do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação e do Escritório de Negócios, a Universidade iniciará visitas a empresas da região após a etapa inicial de dinâmica coletiva. Nos próximos meses, a equipe do Inova Sul entregará um diagnóstico com propostas para novos produtos, mercados e oportunidades de inovação.

A mineração na região Sul de Santa Catarina e o escopo do projeto setorial envolvem muito mais do que a extração de carvão mineral, uma das principais atividades econômicas locais. Estão incluídas também as extrações de argila, minerais metálicos não ferrosos, minerais não metálicos, pedras, areia e outros recursos naturais. O carvão, no entanto, segue como o mais relevante em movimentação econômica, apontou o economista, coordenador do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc, professor dr. Thiago Fabris.

“A receita líquida de vendas da extração de carvão mineral de Santa Catarina, concentrada praticamente em sua totalidade na região Sul, chegou a R$ 1,12 bilhão no ano de 2022 (base mais recente da pesquisa), o que corresponde a 60% do Brasil. Outro ponto que chama a atenção nessa atividade é, em nível global, o crescimento da produção. Esse acréscimo vem ancorado sobretudo pelo continente asiático e pela Oceania”, sublinhou o especialista.

Mais sobre o Inova Sul

Esse trabalho na mineração faz parte de uma iniciativa mais ampla da Unesc, que planeja desenvolver o mesmo processo em 10 setores econômicos. A mineração é o segundo setor atendido pelo projeto; o primeiro, voltado para a indústria plástica, está na fase final de elaboração e já aponta direções estratégicas para o segmento.

A gerente da Agência de Inovação da Unesc, Elenice Padoin Juliani Engel, destacou que a iniciativa corrobora o compromisso da universidade com o desenvolvimento regional. “Os desafios do setor mineral são únicos, mas também apresentam inúmeras oportunidades. A Unesc está comprometida em apoiar os empresários e toda a cadeia produtiva, proporcionando dados, conhecimento e inovação que impulsionem o crescimento sustentável e a competitividade do setor na região”, comentou.

Durante a dinâmica de interação com mineradores de outros segmentos, o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc/Carvão+), Márcio José Cabral, percebeu muitos desafios em comum. “Um seminário como esse se faz muito importante para debatermos essas perspectivas, que são muito similares, porque passam pela necessidade de apoio de legislação e também suporte ao financiamento de pesquisas com foco em inovações que possam agregar valor às cadeias”, pontuou.

As indústrias da cerâmica vermelha da região também estão inseridas no debate sobre as novas vertentes para a mineração, interessadas em discutir oportunidades de novos usos de matérias-primas derivadas do processo de extração de argila. “Usamos o próprio carvão como exemplo, porque muitos anos atrás só se utilizava para a geração de energia e hoje já se apresentam diversas utilidades. O objetivo é identificar tecnologias para aproveitar ao máximo as matérias-primas disponíveis e não jogar nada fora. Temos uma região geologicamente muito rica”, afirma o diretor executivo do Sindicato da Indústria da Cerâmica Vermelha de Morro da Fumaça, Alexandre Zaccaron.

Texto: Alfa Comunicação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *