Para encerrar as celebrações do mês da Consciência Negra, a Unesc recebeu o coletivo Grupo de estudos e experimentação da identidade afro-brasileira (GEIAF), que se apresentou no palco da Quintas Culturais nesta semana. A iniciativa é do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) e da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas.
O GEIAF, que surgiu em 2022, tem o objetivo de trabalhar as danças negras utilizando diferentes dispositivos em dança, que vão do Breaking às danças Afro-brasileiras. Atualmente, o grupo é formado por cinco pessoas: Alleh Porto, especialista nas danças Afro-Brasileiras; Francine Santos, professora é capoeira, vem das vivências nos estudos acerca da capoeira, que perpassam o maculelê e o jongo; Sara Ruth, dançarina de danças urbanas, que traz consigo uma bagagem atravessada pelo ballet clássico e Jazz, atualmente, participa de diversas competições em grupo em eventos dentro e fora do país; Saimon Lino; professor e Músico percussionista, que vem de vivências das culturas populares, já dividiu estúdio e palco com grandes nomes da música brasileira e Vitor da Rosa, artista e pesquisador das danças urbanas e da diáspora negra no Breaking, atualmente trabalha como professor/coreógrafo e preparador corporal.
O dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro, data que marca a morte do Quilombo dos Palmares, Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência e luta dos africanos contra a escravização no Brasil, também é dia de homenagens e de reflexão.