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Unesc sedia capacitações em Geoprocessamento e Drenagem Ácida de Minas

Os encontros ocorreram no Parque Científico e Tecnológico da Universidade. (Fotos: Daniela Savi/Agecom/Unesc)

A Unesc foi palco, nesta semana, de dois importantes cursos voltados à qualificação técnica de estudantes e profissionais que atuam nas áreas ambiental, geográfica e de mineração. As formações, realizadas no Parque Científico e Tecnológico (Iparque) reforçam a posição da Universidade como referência na promoção de conhecimento aplicado e na integração entre Ensino, Pesquisa e prática profissional.

O coordenador do Labs Cidades do Iparque, Jóri Ramos Pereira, destacou que o curso foi executado a partir de um projeto aprovado em edital do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-SC). “A proposta do LabCidades é justamente desenvolver ações de capacitação alinhadas aos projetos em andamento. Ficamos muito gratos com a procura: abrimos 20 vagas e mais de 60 pessoas se inscreveram. Isso demonstra a demanda crescente e nos motiva a organizar novas edições ainda este ano ou no próximo”, explicou ele.

Entre os participantes estão profissionais dos municípios, equipes do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), além de representantes de diversas prefeituras da região, bem como de estudantes.

Segundo Pereira, a relevância do tema explica o alto interesse. “É um curso essencial, especialmente pela importância do mapeamento, do geoprocessamento e da análise ambiental nos dias de hoje. Nosso objetivo no LabCidades é contribuir de forma qualificada com a formação desses profissionais. Cada dia de atividade foi conduzido por um ministrante diferente, enriquecendo ainda mais o conteúdo”, completou.

O estudante Luis Felipe de Oliveira, da segunda fase de Engenharia de Agrimensura, ressaltou o impacto da formação em sua trajetória acadêmica. “É uma chance muito importante para mim. O curso é completo e atende áreas como biologia, geografia e engenharias. Minha mãe também está participando. Ela é perita do Instituto do Meio Ambiente e agora consegue visualizar como é feito todo o processo que chega até ela”, enfatizou.

Para a professora, bióloga e analista ambiental Cristina Bernardo de Oliveira, a capacitação tem impacto direto no trabalho técnico desenvolvido nos órgãos públicos. “Para quem atua com análise ambiental, o curso complementa e qualifica ainda mais o nosso trabalho. É uma formação muito didática, com professores excelentes e acolhedores. Tem contribuído significativamente para as demandas do dia a dia”, avaliou. O evento é uma organização do Iparque/LabCidades e CREA/SC.

 

Iparque recebe curso nacional sobre Drenagem Ácida de Minas

Simultaneamente, o Iparque sediou o curso Drenagem Ácida de Minas (DAM), promovido pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM). A capacitação ocorreu na sala 09 do Bloco de Ensino e foi ministrada pelo engenheiro de minas Luis Carlos Zancam Filho, especialista no tema.

A formação integra um programa continuado do SGB, voltado principalmente a profissionais de órgãos públicos responsáveis pela fiscalização ambiental, concessão de outorgas e monitoramento da atividade minerária. “Esse curso já é desenvolvido há alguns anos e busca qualificar equipes que atuam diretamente com drenagem ácida”, explicou o palestrante.

A abrangência dos participantes evidencia a relevância da temática. Estiveram presentes representantes da Unesc, da Polícia Ambiental, Ibama, Agência Nacional de Mineração, Petrobras, além de profissionais de estados vizinhos. O curso também já foi realizado para equipes do Ministério Público, Justiça Federal, Advocacia-Geral da União e Ministérios relacionados à área mineral.

Após as aulas teóricas, a programação incluiu saída de campo para análises práticas. O curso iniciou na segunda-feira (24/11) e encerrou nesta sexta-feira (28/11).

O curso teve como objetivo dar condições à compreensão do que é a drenagem ácida de minas, quais são as suas causas, quais são os seus efeitos no meio ambiente, quais são os métodos de sua predição, quais são os seus mecanismos de controle e quais são as técnicas de tratamento utilizadas.

 

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