
As lideranças das principais empresas de Tecnologia da Informação (TI) de Criciúma e região estiveram juntas na manhã desta quinta-feira (23/10) no Centro de Inovação Criciúma (CRIO) para o Inova Sul: Transformando Setores – Tecnologia. Nesta edição a ação liderada pela Agência de Desenvolvimento, Inovação e Transferência de Tecnologia (Aditt) contou com o apoio da Alfa Comunicação e Conteúdo, já dedicada à realização da ação Encontro CEO Tech, unindo o time de contatos ao projeto da Universidade
O grupo seleto conheceu de perto a proposta da Unesc dedicada ao fortalecimento socioeconômico das regiões da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) da e Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc).
Apresentado pela gerente de Inovação da Unesc, Elenice Padoin Engel, o projeto busca construir um ecossistema inovador, promovendo o crescimento econômico e social aliado à sustentabilidade, com impactos positivos que beneficiem presente e futuro. “Temos como protagonista desse movimento o nosso Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc que, por meio de análises, estudos de mercado, estudos de segmentos, coloca sua expertise à disposição para obtermos inovação em processos e produtos, criação de novos negócios especialmente para a nossa região”, detalha Elenice.
O momento é, conforme a reitora em exercício, Gisele Silveira Coelho Lopes, promissor. “Chegou a hora de voltarmos ainda mais os olhares para a tecnologia, neste projeto tão qualificado que já envolve os setores Plástico, de Mineração, Turismo e Químico, sendo que, ainda em novembro, a iniciativa recebe lideranças dos setores Confecção e Cerâmico”, comentou no encontro.
“Lembro de quando, alguns anos atrás, ainda lutávamos por essa obra do Centro de Inovação, pensávamos de que forma poderíamos colaborar com o desenvolvimento dos setores oferecendo informações gratuitas. E aqui estamos nós. Quando nós fazemos um projeto como esse não é para discutir academicamente apenas, é para oferecer um conhecimento estruturado. Por meio de uma metodologia criada por esta equipe, nós queremos entregar não só uma fotografia de cenário do setor, mas proposições para que o próprio setor se movimente e busque recursos para criar seu próprio futuro”, salientou.
Dados centrais apresentados
Como tradicional no primeiro encontro, o coordenador do Observatório, Afonso Valau de Lima Junior, apresentou dados gerais do setor como indicadores importantes para os insights da manhã. Conforme pincelado pelo professor junto aos CEOs, o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação cresceu três vezes mais rápido de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD).
“Os dados mostram que este é um segmento pujante, resiliente, que não se intimidou com a pandemia e, diferentemente de muitos outros, ignorou a crise criada à época e tem grande potencial para seguir crescendo”, apontou.
Ainda entre os números levantados e apresentados por Afonso, estiveram questões como remuneração média, presença das cidades da região entre as com maior valor adicionado, número de empregos no setor, entre outros.
Na metodologia aplicada com apoio da equipe do Observatório os participantes foram divididos em quatro grupos, sob comandos de mediadores e relatores, para debaterem sobre três grandes temáticas a cada 20 minutos tendo na pauta os desafios, as oportunidades e a visão de futuro para a categoria econômica.
Após a dinâmica, ainda durante a manhã, alguns insights obtidos por meio dos diálogos dos quatro grupos foram compartilhados com o grande grupo. No próximo encontro, que deve ocorrer no início de 2026, novos desdobramentos de dados devem ser apresentados para colaborar ainda mais com as tomadas de decisão e direcionamento das lideranças com base no conhecimento obtido por meio da Universidade.
Início de um novo momento
Para o CEO da Sysdata, Sergio Vendramini, a iniciativa valeu o tempo investido. “Foi muito interessante não só o conteúdo apresentado, conhecer o Observatório da Unesc e as oportunidades, mas também o networking entre as lideranças. Já pode ter um segundo encontro”, pontuou.
De acordo com Saianora Ugioni, empresária da Innova Corporate, um dos diferenciais da iniciativa foi a discussão guiada sobre assuntos pertinentes a todos. “Isso por si só já torna o diálogo mais produtivo, já que segue uma metodologia, é documentado e estruturado de forma profissional”, acrescenta.
Jhony Alceu Pereira, presidente da Associação Cetus, representante oficial da Acate no Sul Catarinense, prestigiou o encontro e, para ele, quanto mais pessoas estiverem falando e entendendo do futuro do setor, mais promissor será o cenário. “O levantamento de oportunidades é relevante no sentido de mostrar para as empresas que há oportunidades a serem exploradas. Agora nosso papel enquanto Acate é levar e fazer essa lição de casa, promover mais esse tipo de encontro, quem sabe levar a discussão para os níveis das organizações e seguir com o objetivo de todas as empresas fazerem parte deste projeto de potencialização do setor de tecnologia como novo motor catarinense”, destaca.















































