O Auditório Ruy Hülse foi palco, nesta quarta-feira (8/10), da nona edição do projeto “Pedagogia (en) Cena”, promovido pelo curso de Pedagogia da Unesc por meio da Brinquedoteca. A programação contou com três sessões, duas no período da tarde, voltadas a crianças de escolas e colégios convidados, e uma à noite, aberta à comunidade acadêmica e ao público em geral. A peça “O que será isso?” destacou, de forma lúdica e reflexiva, a importância do ato de ler e do brincar, reforçando a mensagem de que celular não é brinquedo.
O texto do espetáculo foi elaborado pela professora Gislene Camargo, coordenadora adjunta do curso, Diretora de Ensino e responsável pela Brinquedoteca, que dedicou a obra à sua incentivadora, tia Zélia, que faleceu recentemente. O elenco, formado por acadêmicos de diferentes fases do curso e por três professoras, subiu ao palco para dar vida à história de um objeto misterioso que caiu do céu em uma floresta encantada.
Fadas, bruxas e crianças, envolvidas pela musicalização, são convidadas a desvendar o segredo da mala que caiu do céu. No entanto, só com a chegada dos ogros, personagens mais antigos e sábios da floresta, o mistério é finalmente revelado: dentro da mala havia um livro contendo histórias de jogos infantis, como rodas, pula corda, pião, pipa, bola e muitas outras.
Segundo a coordenadora do curso, Andréa Rabelo Marcelino, o projeto trabalha com uma temática central a cada edição. Após a definição do tema, é organizada uma lista para inscrição dos estudantes interessados em participar das encenações.
A coordenadora destacou o impacto positivo de iniciativas como essa, que buscam transmitir ensinamentos e mensagens construtivas ao público infantil. “Como futuros pedagogos, os estudantes colocam em prática o conhecimento adquirido ao longo do curso. Para as crianças, é uma experiência contagiante, pois elas mergulham no mundo da fantasia. Para nós do curso, é fundamental, porque desenvolve as habilidades e competências necessárias a um profissional qualificado. No ‘Pedagogia (en) Cena’, o estudante pode experimentar, criar seus figurinos, brincar e encantar a plateia”, afirma Andréa.
Ela ressaltou ainda que o projeto se consolida como uma ferramenta pedagógica que integra arte, diversão e reflexão, com um claro papel educativo: “Mesmo entre encantamentos e brincadeiras, todas as histórias carregam mensagens pensadas para que as crianças reflitam sobre atitudes e ações”, pontuou.
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