
O primeiro Encontro da 4ª edição do projeto Respira transformou a Unesc em espaço de escuta, afeto e valorização da dignidade de mulheres vítimas de violência doméstica. Idealizado pelo psicólogo clínico Geison Carvalho Marques, em parceria com o Ministério Público de Criciúma, representado pelo promotor Samuel Dal Farra Naspolini, o projeto conta ainda com a coordenação da professora Carine Cardoso, das Clínicas Integradas de Saúde da Unesc
“O encontro representa muito mais que um momento simbólico. Ele é a materialização do cuidado que queremos oferecer por meio do Respira. É um espaço de escuta genuína, de reconhecimento da dor e de resgate da dignidade de cada mulher que sofreu violência. Quando reunimos profissionais, instituições e a comunidade em torno dessa causa, mostramos que existe uma rede viva e atuante pronta para acolher, proteger e caminhar juntos. Isso fortalece não só essas mulheres, mas todo o tecido social ao redor delas”, afirma Marques.
Parceria
A parceria entre a Universidade e o Ministério Público tem sido fundamental para que o projeto avance e chegue cada vez mais longe. A Unesc oferece o compromisso científico, comunitário e a sensibilidade social que a Universidade carrega, enquanto o Ministério Público acrescenta o respaldo jurídico que garante a proteção e a efetividade das ações legais para essas mulheres.
“Quando unimos essas forças, conseguimos sair do campo da intenção e começamos a construir uma linha de cuidado humanizada, consistente e integrada para enfrentar a violência doméstica e suas consequências”, acrescenta o psicólogo.
Na quarta edição, o Respira segue com o propósito de transformar não apenas a realidade das mulheres diretamente atendidas, mas também impactar a comunidade. “A iniciativa nasceu com o propósito de cuidar de quem já foi ferida, mas também de transformar o olhar da sociedade sobre a violência. Queremos que cada mulher que chegue até nós sinta que não precisa mais carregar tudo sozinha, que existe um lugar seguro para recomeçar. E, ao mesmo tempo, buscamos romper o silêncio que ainda existe sobre o tema e construir uma cultura coletiva de proteção, empatia e responsabilidade”, conclui.

