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Programa Acolher da Unesc é avaliado por especialistas em Direitos Humanos e Saúde Mental

O Programa Acolher de Saúde Mental da Unesc ganhou destaque nacional em setembro de 2025 ao ser avaliado em dois dos mais relevantes eventos da área de Direitos Humanos e Saúde Mental do país. A iniciativa, coordenada pelo professor Zolnei Vargas em parceria com as psicólogas Larissa Mazzuco, Camila Maciel e Tamires Pacheco, foi apresentada e submetida a análise acadêmica, recebendo avaliações positivas que confirmam a relevância científica e social.

Espaços de reflexão e avaliação

O primeiro momento de reconhecimento ocorreu durante o 7º Fórum de Direitos Humanos e Saúde Mental da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), realizado entre 11 e 14 de setembro, na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). O evento reuniu mais de 90 atividades, entre oficinas, mesas-redondas, rodas de conversa e apresentações culturais, tendo como tema central “Direitos Humanos, Saúde Mental e Luta Antimanicomial: Construindo uma Alternativa Popular para o Brasil”.

Na semana seguinte, de 15 a 18 de setembro, o Programa Acolher também esteve em pauta no 7º Seminário Internacional em Direitos Humanos e Sociedade, sediado na Unesc, em Criciúma, com programação híbrida. O encontro promoveu debates sobre “Direitos Humanos, Democracia e Políticas Públicas Sociais” e contou com submissão e publicação de artigos e resumos expandidos em diferentes eixos temáticos.

Avaliação acadêmica e científica

Conforme Vargas, a participação do Programa Acolher nesses dois espaços se deu por meio da submissão de resumos expandidos e artigos, que passaram por avaliação de especialistas da área. “O resultado reforça que a proposta está em sintonia com os debates atuais sobre saúde mental, direitos humanos e políticas públicas. O fato de termos nossas produções aprovadas e bem avaliadas demonstram que estamos no caminho certo. O Acolher não é uma iniciativa isolada, mas dialoga com agendas nacionais de reforma psiquiátrica, luta antimanicomial e participação social”, destacou Vargas.

Contribuição para políticas públicas

Segundo ele, as análises positivas nos dois eventos confirmam que o Programa Acolher está alinhado a temas centrais como o direito à saúde mental, o cuidado humano e a construção de alternativas populares para o Brasil. “Além de legitimar cientificamente a iniciativa, as avaliações também funcionam como um ‘termômetro’ de como a comunidade acadêmica e os serviços de saúde mental recebem a proposta”, finalizou.

Para as psicólogas, a experiência reforça a importância da troca de saberes. “Esses espaços mostram que o Acolher contribui para fortalecer práticas humanizadas e inclusivas no cuidado em saúde mental, conectando ciência, política pública e comunidade”, avalia Larissa.

 

 

 

 

 

 

 

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