A Unesc está promovendo nos dias 24 e 25 de julho de 2025 o Seminário Integrado para o Fortalecimento dos Programas de Pós-Graduação (Sifop). O evento, realizado presencialmente no Auditório Edson Rodrigues, Bloco P-19, visa reunir a comunidade acadêmica stricto sensu para um momento crucial de reflexão e alinhamento institucional.
O objetivo do evento é fomentar o debate sobre diretrizes, desafios e experiências dos programas de pós-graduação, buscando fortalecer práticas que dialoguem diretamente com as necessidades da sociedade e contribuam de forma efetiva para o desenvolvimento regional e nacional.
A cerimônia de abertura oficial, na manhã desta quinta-feira (24/7), contou com a presença da reitora em exercício, Gisele Coelho Lopes, das pró-reitoras de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão e de Ensino, Vanessa Moraes de Andrade e Graziela Giacomazzo, respectivamente, e da Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação Stricto Sensu, Sabrina Arcaro, além do palestrante e diretor de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Rui Vicente Oppermann.
Segundo a coordenadora do Sifop, Vanessa Andrade, estes dois dias serão momentos muito especiais de encontro da comunidade de pós-graduação. “A proposta do seminário é fortalecer ainda mais os nossos programas por meio de reflexões e trocas sobre temas estratégicos, como internacionalização, inteligência artificial, políticas da Capes e oportunidades de fomento”, explicou a pró-reitora.
Ainda conforme Vanessa, foram preparados encontros intensos, com a presença de representantes da Capes, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e especialistas de referência nacional.
“O objetivo é criar um espaço de diálogo qualificado e colaborativo, em que docentes, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos possam se inspirar, se atualizar e construir, juntos, caminhos para uma pós-graduação cada vez mais conectada com os desafios da ciência e da sociedade”, concluiu a coordenadora.
Em sua fala inicial, a reitora Gisele, destacou a sinergia entre as dimensões acadêmicas. “As falas das nossas pró-reitoras mostram o quanto a Unesc tem avançado muito na consolidação, na interdisciplinaridade e na sociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão. A Pós-Graduação precisa estar sempre sendo refletida, aprimorada, porque é um eixo importante na estrutura da identidade da nossa Unesc. Para termos o ‘status quo’ como Universidade, precisamos da pesquisa, alicerçada muito fortemente pela pós-graduação. Este momento não é um simples protocolo, mas sim um compromisso da instituição para que possamos perceber os nossos pontos de convergência e divergência dentro da perspectiva da pesquisa e na conjuntura de uma formação mais integral”, comentou Gisele..
A reitora ainda propôs um desafio a todos os pesquisadores e alunos presentes. “Aqui, lanço o desafio: precisamos resgatar a troca de informações entre um programa e outro. Nós precisamos construir momentos para conhecer os que os demais pesquisadores estão produzindo e construir possibilidades de troca entre ambos. Temos mais de 118 grupos de pesquisa na Unesc. Onde eles estão? E o que pode ser feito para que esses grupos possam trocar ideias e compartilhar saberes? Esse é o nosso desafio: precisamos nos conhecer um pouco, mas é necessário ampliar nossos olhares, porque a partir daí, eu não tenho dúvida, que vamos conseguir ampliar muito mais as possibilidades de desenvolver uma ciência mais integrada ”, destacou a reitora.
Conforme a pró-reitora de Ensino, Graziela, o processo iniciado na Formação Permanente de Docentes está implícito nas relações e no tripé: Ensino, Pesquisa e Extensão.
“Desejamos que vocês pesquisadores possam dialogar mais fortemente com os cursos de graduação, a partir das disciplinas, e que isso seja um movimento de mão dupla. Compreendemos que a Pesquisa qualifica o Ensino e a metodologia de trabalho da Pesquisa é um modelo que faz com que o Ensino pergunte, problematize e busque soluções. Em tempos de inteligência artificial, teremos sim que lançar mão de um processo de Ensino que faça com que o aluno busque não respostas prontas, porque aquelas que estão prontas não são as melhores perguntas. Precisamos eue nossos acadêmicos sejam provocados e a Pesquisa tem elementos que nos levam aquilo que buscamos na Universidade. Queremos que nossos estudantes sejam protagonistas, autônomos e já saiam da graduação com uma formação alinhada também para o mundo acadêmico de pesquisadores”, ressaltou Graziela.
Compromisso institucional
“Esse seminário nasceu com o entendimento coletivo de que precisamos fortalecer continuamente nossos programas de pós-graduação stricto-sensu, nos alinharmos às diretrizes da Capes e às políticas públicas de Ciência e Tecnologia e os desafios nacionais e regionais. Nosso evento se consolida como um espaço permanente de escuta qualificada, de planejamento e construção coletiva. Esse encontro representa o nosso compromisso institucional com a excelência acadêmica e com a formação científica crítica, inovadora e socialmente responsável”, salientou a diretora de Pesquisa e Pós-graduação Stricto Sensu, Sabrina Arcaro.
Na oportunidade, o professor Rui Vicente Oppermann, diretor da Capes, ministrou a palestra intitulada:“Programas de Internacionalização da Capes”, na qual destacou que o Sistema Nacional de Pós Graduação é robusto, com presença em todo território nacional, com padrões de qualidade, internacionalidade e em interação e sintonia com a sociedade.
Fotos: Décio Batista – manhã
