O projeto “Autismo: Um Abraço Aquele que Cuida” concluiu as atividades do primeiro semestre deste ano. Foram nove encontros que atenderam os pais de filhos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) para orientações e cuidados pessoais.
Segundo o coordenador do projeto e do Programa Acolher, Zolnei Vargas, a cada edição que passa, os encontros têm obtido um grande sucesso. “Fico muito feliz e realizado em ver esse projeto se construindo e consolidando como um espaço de cuidado e acolhimento para os pais e responsáveis de pessoas com TEA. Sabemos o quanto esse público precisa ser ouvido, abraçado e cuidado. Os encontros realizados neste semestre foram extremamente produtivos e desejamos seguir construindo algo cada vez melhor”, salientou.
Para a coordenadora do curso de Psicologia, Rosimeri Vieira, a formação humanizada e ética dos acadêmicos, tem promovido os encontros com alegria e responsabilidade.
“Nossas acadêmicas têm recebido com muito carinho os pais atípicos, responsáveis por crianças e adolescentes diagnosticados com condições do neurodesenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista. Mais que momentos informativos, as atividades se configuram como espaços de escuta qualificada, acolhimento emocional e troca de experiências reais, nos quais as dores, conquistas e desafios da parentalidade atípica podem ser compartilhados sem julgamentos. O estágio em Psicologia Social – B nestes espaços, levam os estudantes a aprender muito e se constituem como profissionais sensíveis e generosos a essa abordagem, uma vez que o cuidado com a saúde mental dessas famílias é essencial ao olhar da Psicologia”, afirmou.
Os pais interessados em participar do projeto, no segundo semestre, deve enviar mensagem para o Whatsapp do Programa Acolher: (48) 9133-3816.
Depoimentos das estagiárias que participaram neste semestre
“Gostaria de agradecer imensamente ao professor Zolnei Córdova, coordenador deste projeto tão importante sobre o Autismo, pelo comprometimento, dedicação e pela visão acolhedora que têm feito a diferença na vida de muitas famílias. Também registro minha gratidão à coordenadora do curso, Rosimeri, por todo o apoio e incentivo para que iniciativas como essa aconteçam e alcancem seus objetivos. Este projeto só é possível graças ao trabalho coletivo, ao engajamento de todos e ao compromisso com uma sociedade mais inclusiva e informada”, Cristiane Schmitt, acadêmica da oitava fase e estagiária social.
“A realização dos estágios obrigatórios durante a graduação é de extrema importância e uma experiência enriquecedora em todos os aspectos pois, além da teoria, temos a oportunidade de vivenciar a prática. Ter espaços em que essas famílias possam compartilhar suas vivências é extremamente necessário e valioso para a manutenção da saúde e qualidade de vida. Esse projeto me proporcionou um olhar mais crítico sobre as reais demandas que uma família atípica enfrenta no dia a dia. Finalizo o estágio com o coração aquecido, carregando uma bagagem de experiências transformadoras”, Maria Clara Paes Pereira, acadêmica da sétima fase e estagiária social.
“Além de contribuir para a formação acadêmica, as experiências que a realidade do projeto traz ao estudante são fundamentais para a caminhada dentro da Psicologia. Foi incrível, um projeto que auxilia as famílias, traz acolhimento, orientação e escuta de qualidade para os cuidadores”, Beatriz Schwanck, acadêmica da sétima fase e estagiária social.
O projeto visa o bem estar dos pais para o enfrentamento das dificuldades do dia a dia no cuidado com crianças e pessoas com TEA. Duas mães declararam o bem que o atendimento faz na vida de cada um.
“Para mim esse projeto representa o renascimento, faz sair da rotina e do sufoco. Nos dá a possibilidade de poder desabafar os nossos problemas do dia a dia. Não é fácil, não é moleza, cuidar de uma criança autista. Esse projeto é o nosso suporte, que nos acolhe, nos faz sentir mais amada, mais abençoada, com forças para poder criar os nossos filhos, e ir para a luta”, Maria Aparecida Jeremias, mãe de um menino de 10 anos, Júlio Jeremias de Lemos.
“Para mim e para a minha família este projeto foi a melhor coisa que aconteceu. Abriu as portas e o entendimento sobre o Espectro Autista, que até então não tinha conhecimento. O programa é muito acolhedor, me senti abraçada mesmo, de fato, sabe? Porque é tão difícil a sociedade entender a nossa situação e esse programa me mostrou que tudo é possível. Tudo é possível e nada está perdido”, Gisele Honorato de Souza, mãe do menino de 13 anos, Lucas de Souza Sebastião.
Oportunidade de garantir a vaga na sonhada graduação
Como uma Instituição completa para oferecer a excelência em todos os âmbitos de atuação, a Unesc está preparada para receber os novos acadêmicos. As matrículas para os cursos de graduação da Universidade estão abertas aos interessados em ingressar no segundo semestre de 2025. Para iniciar o sonho de cursar uma curso superior na Unesc não é necessário realizar vestibular, com exceção curso de Medicina. Basta ter histórico escolar em mãos, documentos de identidade e o desejo de dar o primeiro passo.
No site da Unesc é possível acessar todas as opções em graduação presencial e os diferenciais de cada um.
