
A Unesc realizou nesta quinta-feira (3/7) uma ação especial voltada à prevenção e conscientização sobre as hepatites virais, como parte da campanha nacional Julho Amarelo. A atividade foi promovida em parceria com a equipe da Vigilância Epidemiológica de Criciúma e contou com o apoio de acadêmicos e residentes da área da saúde da Universidade, atendendo pacientes do ambulatório universitário e a comunidade em geral.
A proposta da ação foi levar informação, testagem e vacinação para dentro do campus, promovendo saúde e prevenção entre os que circulam pela Instituição.
“Nossa proposta é sensibilizar a população sobre essas doenças, que são infecções virais e podem causar inflamações graves no fígado, com risco de evoluírem para cirrose e câncer hepático, caso não sejam diagnosticadas e tratadas precocemente”, explica Michele Serafim Hilário, da Vigilância Epidemiológica de Criciúma.
O enfermeiro Dejair Adolfo Rosa, também da Vigilância, esteve presente e reforçou a importância da testagem rápida como estratégia de saúde pública.
Prevenção
Durante a ação, além dos testes rápidos para hepatites B e C, foram oferecidas vacinas contra hepatite B e outras imunizações, como tétano, influenza e Covid-19, conforme necessidade verificada na caderneta vacinal dos participantes.
“Estamos com as vacinas contra hepatite disponíveis, mas, caso a caderneta esteja desatualizada com outras imunizações, também realizamos a aplicação dessas vacinas”, afirmou a coordenadora da Clínica Escola de Enfermagem da Unesc, Zoraide Rocha.
Cura, cuidado e informação
Além da prevenção, a ação reforçou a importância do diagnóstico precoce. A hepatite C, por exemplo, tem cura em cerca de 98% dos casos, com tratamento e testagem totalmente gratuitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já a hepatite B não tem cura, mas pode ser controlada com acompanhamento médico e, principalmente, prevenida por meio da vacinação, disponível desde a infância no calendário nacional de imunização.
“Durante a ação na Unesc, além da testagem, também orientamos sobre a vacina contra a hepatite B e verificando a situação vacinal das pessoas, conferindo a caderneta e atualizando o esquema quando necessário. A vacina está no calendário de imunização desde a infância, mas quem não recebeu as doses pode iniciar o esquema vacinal na idade adulta, que é feito em três doses. Em alguns casos, como em pessoas imunossuprimidas, pode ser recomendada uma dose extra”, detalha Zoraide.
A ação foi bem recebida por quem passou pelo local. “É muito bom ter essa oportunidade. A gente já fica sabendo como está a nossa saúde. Vale a pena fazer. Eu sou de Criciúma e acho que ações assim trazem mais segurança para gente, para toda a população”, comenta Maria Duzzioni, que aproveitou os serviços.
“Fui bem atendido, já tomei a vacina. Precisamos aproveitar essas oportunidades”, complementa Agenor Simão.