
Quem circula pelos corredores e ruas do campus da Unesc sempre se depara com um vigilante a postos em locais estratégicos para a manutenção da ordem, da segurança e do bem-estar dos usuários da Instituição. Sejam eles acadêmicos, professores, colaboradores ou usuários dos diversos atendimentos sociais que a Universidade disponibiliza em suas dependências.
Celebração do Dia do Vigilante
Visando reconhecer o importante papel desempenhado por esses profissionais, a reitora em exercício Gisele Silveira Coelho Lopes, acompanhada pelo pró-reitor de Administração e Finanças, José Otávio Feltrin e pelo assessor da Reitoria, Edson Rodrigues, recebeu cerca de 47 colaboradores que atuam no setor de Vigilância da Instituição. O encontro foi uma demonstração de gratidão pelo trabalho realizado por todos, já que na última sexta-feira (20/6) foi comemorado o Dia do Vigilante.
“Quando eu falo em valor, estou falando do cuidado que cada um tem em fazer com que a nossa Universidade esteja segura. E para estar nesse lugar, precisa ser alguém de confiança, e eu confio em cada um de vocês. Este encontro é para agradecer por tudo que fazem em prol da nossa coletividade. Quero agradecer, em nome de toda a equipe gestora, a cada minuto dedicado e por escolherem a nossa Universidade para o seu crescimento profissional e humano”, comentou a reitora.
Múltiplas funções e a importância da humanização
A presença de um vigilante em uma empresa é fundamental e vai além de uma simples questão de segurança, pois desempenha papel crucial na proteção de ativos, pessoas e na manutenção de um ambiente de trabalho seguro e produtivo. Para o pró-reitor José Otávio Feltrin, os profissionais da vigilância exercem múltiplas funções durante a jornada de trabalho.
“Hoje eu tratei sobre segurança e, dentro das discussões, nos foram sugeridas a terceirização de toda a vigilância ou a instrumentalização por meio da inteligência artificial de todo o setor. Mas, ainda estamos convictos, dentro da linha de pensamento da reitora em exercício Gisele e da reitora licenciada, Luciane Bisognin Ceretta, que a humanização é um ponto muito mais forte dentro desse contexto. Hoje nós temos vocês envolvidos, que fazem muito além da guarda do patrimônio: prestam informações ao público, são Bombeiros e integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Sinto-me muito seguro e parabenizo a todos por estarem preservando um patrimônio físico, social, mental e muito mais humano aqui dentro”, concluiu.
Dissuasão e controle de acesso
Ao saber que há um profissional treinado monitorando o local, pessoas mal intencionadas pensam duas vezes antes de tentar qualquer ação dentro dos domínios da Universidade, já que o vigilante é a primeira linha de defesa no controle de acesso de pessoas e veículos. Isso transmite aos frequentadores do campus uma sensação de segurança e tranquilidade.
“Na condição de gerente do campus, gostaria de me dirigir a cada um de vocês como professora da Unesc. A cada diploma emitido por essa Instituição, está a digital de vocês também, com a importante contribuição que dão no dia a dia, não só pela segurança dos estudantes, mas pela minha segurança enquanto estou na sala de aula. Vocês contribuem de sobremaneira com o meu trabalho de professora e com a realização dos sonhos de cada estudante aqui matriculado”, enalteceu a gerente do campus, Milla Lúcia Ferreira Guimarães.
Segurança e bem-estar dos colaboradores
A presença de um vigilante proporciona uma sensação de segurança e bem-estar para os demais colaboradores. Isso é especialmente importante em horários de menor movimento, como no início ou fim do expediente. Um ambiente seguro permite que todos trabalhem com mais tranquilidade e foco, aumentando a produtividade e a qualidade no ambiente universitário.
Completando 26 anos de atividade na Unesc, o vigilante João de Oliveira Fernandes é o mais antigo do setor. Contratado em 1999 para ser o guardião do Parque Nacional de Aparados da Serra e do Parque Nacional Serra Geral, um com 10,2 mil, o outro com 17,3 mil hectares, respectivamente, e localizados nos municípios de Praia Grande e Cambará do Sul, na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde ficou por quatro anos.
“Agradeço por essa homenagem. É muito bem-vinda e gratificante. Cada um de nós tem o seu compromisso com a universidade, os assuntos que foram falados. Estamos felizes por fazer parte dessa instituição e me sinto gratificado em nome de todos. Todos os dias temos desafios e tentamos resolver da melhor maneira possível, o nosso compromisso é com a Universidade. Aqui comecei a estudar também, fiz algumas fases do curso de Engenharia Ambiental, mas não concluí. Já o meu filho, hoje já é formado, e isso foi uma grande conquista proporcionada pela Unesc”, relatou.
O vigilante não é apenas um “guardião”, mas um profissional multidisciplinar que contribui ativamente para a segurança, a ordem, o bem-estar e a produtividade de uma empresa. Ele é um investimento essencial para a proteção do patrimônio e, principalmente, das pessoas.
Reconhecimento
Para a vigilante Ana Karine Borges Hans Rocha, o sentimento é de agradecimento pela lembrança da função exercida. “Quero agradecer pelas oportunidades que a Universidade tem proporcionado para nós e para a nossa família. Eu, como funcionária, tive o privilégio de ingressar no curso de Direito, e por meio da Unesc, também o meu esposo foi contemplado na graduação de Ciências da Computação. Muitas vezes passamos, entre aspas, despercebidos, mas temos um papel muito importante aqui na Instituição, cuidando do patrimônio e das pessoas”, frisou a colaboradora.