Ensino

Unesc fortalece laços internacionais com universidades da Espanha e de Portugal

Visita de docentes da Espanha e Portugal reforça internacionalização e parcerias acadêmicas da Unesc (Fotos: Marciano Bortolin/Agecom/Unesc)

A Unesc recebeu, nesta semana, professores das universidades do Minho, de Portugal, e de Alicante, da Espanha, para fortalecer parcerias acadêmicas com impacto internacional. Da Universidade do Minho, veio a professora Alessandra Silveira, doutora em Direito pela Universidade de Coimbra, diretora do Mestrado em Direito da União Europeia e coordenadora do Centro de Excelência Jean Monnet Cidadania Digital e Sustentabilidade Tecnológica (CitDig). Da Universidade de Alicante, estão na Unesc os professores Francisco Sevillano, catedrático de História Contemporânea, e María Luisa Rico Gómez, professora da área de Teoria e História da Educação.

Durante a recepção nesta quinta-feira (24/4), a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão, Gisele Silveira Coelho Lopes, enfatizou o modelo comunitário da Universidade. “Recebê-los em nossa casa é muito importante. Agradeço em nome da nossa reitora, Luciane Bisognin Ceretta, a disponibilidade de estarem em nossa Instituição. A Unesc é uma preciosidade criada pela comunidade há 57 anos, com mais de 200 projetos de Extensão e 400 de Pesquisa, envolvendo mais de 150 doutores. Temos uma Instituição repleta de pessoas dedicadas, e é com alegria que acompanhamos o trabalho de todos vocês”, afirmou.

O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS), Dimas Oliveira Estevam, ressaltou a importância da cotutela com a Universidade de Alicante. “Estes programas de trocas são fundamentais. A internacionalização precisa começar na pós-graduação e se expandir para a graduação. São parcerias estratégicas que impactam diretamente na formação dos nossos estudantes”, disse.

A cotutela é um acordo de cooperação internacional que permite a um estudante realizar a tese ou dissertação sob a orientação de dois professores, um de uma instituição brasileira e outro de uma universidade estrangeira.

Colaboração sem fronteiras

Já o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD), Reginaldo de Souza Vieira, ressaltou o papel institucional da Unesc nesse processo. “A Instituição apostou na internacionalização e na Pesquisa. Temos, inclusive, o Pró-Idiomas, uma iniciativa que prepara nossos profissionais para esse ambiente global. A parceria com a Universidade do Minho começou a ser construída em 2019, e agora estamos concretizando esse sonho”, comentou.

O diretor de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu da Unesc, Ismael Gonçalves, valorizou o caráter colaborativo da troca. “Este diálogo reflete a pluralidade de ideias e a horizontalidade entre o Norte e o Sul global. Produzimos ciência juntos, sem hierarquia, pensando nos problemas reais da sociedade”, afirmou.

O professor do PPGDS da Unesc, Alcides Goulart Filho, entusiasta da internacionalização e que iniciou o contato com a Universidade de Alicante em 2015, também comemorou o momento. “É um processo longo, mas que se torna institucional e passa a envolver toda a comunidade acadêmica. Isso só é possível com o respaldo da Unesc, que nunca nos faltou”, relatou.

Do lado espanhol, o professor Francisco Sevillano relatou que a parceria de cotutela já permite o intercâmbio de professores e acadêmicos, mas que há espaço para convênios ainda mais amplos. “A Universidade de Alicante é jovem e dinâmica, com menos de 50 anos, e esses acordos nos ajudam a crescer juntos”, disse o historiador, autor de artigos e estudos sobre a Guerra Civil Espanhola e o regime franquista.

A professora María Luisa Rico Gómez, com experiência acadêmica na Espanha e França, enfatizou a importância de estreitar laços com instituições ao redor do mundo. “A cotutela tem funcionado muito bem. Estar aqui me permite conhecer as pessoas e fortalecer esses vínculos, o que considero o mais importante”, falou.

Já a professora Alessandra Silveira, da Universidade do Minho, salientou que o sucesso das parcerias depende das pessoas envolvidas. “A Unesc pode contar comigo. O que faz os acordos avançarem são as pessoas comprometidas. A Universidade do Minho tem reconhecimento internacional, mas é o contato humano que garante que as colaborações aconteçam”, relatou.

O apoio institucional da Unesc também foi evidenciado pela atuação do Escritório de Relações Internacionais. Segundo a coordenadora da pasta Vanessa Moraes de Andrade, o setor tem papel fundamental na agilidade dos trâmites burocráticos para viabilizar parcerias como essas.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *