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Projeto da Unesc que acolhe pacientes com Parkinson segue renovando vidas

O propark foi criando em 2016 e atende gratuitamente pessoas de toda a região (Fotos:Éverton Horacio/Agecom/Unesc)

Com intensos exercícios físicos, diálogos e informativos, um grupo de idosos que participam do  Programa de Atendimento aos Portadores de Parkinson (ProPark) da Unesc, se reuniu na tarde desta segunda-feira (14/4) para mais um encontro. Toda a atividade foi desenvolvida no hall do bloco Administrativo em parceria com a Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias (Dirext) e com o curso de Fisioterapia. Entre os responsáveis pela atividade, esteve o professor Carlos Victor Rigobello, acompanhado de algumas acadêmicas. 

“Nós realizamos exercícios físicos relacionados e direcionados para esse público  pacientes. Pelo fato de a Unesc ser comunitária não isolamos as pessoas que queiram procurar o acesso à saúde. Com isso, acolhemos no grupo todos pacientes, sendo da cidade de Criciúma ou não”, garantiu.

Segundo Rigobello, o Propark existe desde 2016, porém precisou interromper suas ações no período da Covid-19, e apenas em 2022 pôde recomeçar. Ele explicou que a ideia surgiu para atender uma demanda de pacientes de diversas localidades. Quem desejar mais informações, pode entrar em contato com as Clinicas de Saúde Integradas da Unesc por meio do telefone (48) 3431.2791.

Exercícios Físicos

Os idosos  e demais pacientes que integram o grupo tiveram muitos motivos para se exercitar. A responsável por orientá-los durante as atividades físicas, foi a acadêmica da 5º fase do curso de Fisioterapia, Elizandra Rafaela Nunes De Souza. Ela explicou que manter uma rotina de atividades físicas é de grande importância para pacientes com Parkinson.

“Nós atuamos com exercícios como os alongamentos, pois auxiliam na mobilidade, equilíbrio e motricidade. Diariamente eles terão grandes vantagens, por isso, sugerimos alguns para eles fazerem em casa”, explicou

Vida renovada  

Uma das participantes deste projeto é a senhora Valdete Ramos Cândido. Ela conta que participa dos encontros há pelo menos dois anos e revela que percebeu a vida melhorar em 100%.

 “Minha filha me trouxe aqui após a indicação da amiga dela. Ainda faço uso de medicamentos, mas tenho uma rotina normal dentro de casa.  Todos os encontros temos exercícios. Aqui gosto de dar minhas risadinhas e indico para todos que têm essa condição de saúde que venham participar. Hoje sou outra pessoa”, destacou dona Valdete.

Morador de Treviso, o  aposentado Rogério Zanella, de 58 anos, relata que os primeiros sintomas surgiram em uma manhã, quando se preparava para ir ao trabalho.  Após receber o diagnóstico, ele revela que precisou se adaptar à nova rotina.

“Faz 14 anos que tenho o diagnóstico e dois que venho frequentando o grupo. Quem me incentivou a participar foi a minha cunhada que ficou sabendo da existência do projeto. Hoje, percebo que minha vida melhorou em 50 por cento desde que comecei a frequentar as atividades”, relatou.

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