Arte e Cultura

Grupo musical formado por diferentes gerações e faz sucesso no Quintas Culturais

Grupo Chorinho Carvoeiro surgiu em 2022 com a missão de levar vida e alegria para idosos por meio da música (Fotos:Éverton Horacio/Agecom/Unesc)

Um palco, um grupo musical e muito talento. Foi com essa receita que a noite de muitas pessoas foi transformada diante do palco do projeto Quintas-Culturais da Unesc, na noite de quinta-feira (27/02). O responsável por toda essa alegria foi o grupo Chorinho Carvoeiro, formado por pessoas de diferentes gerações. Segundo a coordenadora de projetos da Sociedade Cultural Cruzeiro do Sul e também da banda, Millena Sombrio, o grupo surgiu para suprir a necessidade de gerar atividades culturais para idosos do centro de Criciúma.

“Nós os apoiamos com a captação de recursos, por meio do Conselho Municipal da Pessoa Idosa , enquanto eles mesmos, criaram o nome e o logo”, comenta.

Ainda de acordo com ela, é preciso quebrar os estigmas de que as pessoas ao atingirem a terceira idade, não têm mais a capacidade de criar projetos ou terem ocupações diárias.

“A musicalidade, o esporte, a cultura e até mesmo o acesso ao ensino, pode sim trazer a vida de volta à eles. Essa possibilidade de termos idosos participando de grupos musicais, faz surgir dentro deles uma nova vida, como, por exemplo, a melhora da autoestima e também ressocialização”, destaca.  

 

O poder da Arte

O setor de Arte e Cultura da Unesc, é responsável por gerir o projeto Quintas-Culturais. Segundo a coordenadora do setor, Amalhene Baesso Reddig, o espaço é um meio de observar os potenciais artísticos da região.

“Esse grupo já é conhecido da gente e o fato de o maestro também atuar em projeto existente na Universidade, nos possibilitou na aproximação destes artistas. Pensamos em alguém que tivesse essa pegada próxima ao estilo de carnaval”, comenta.

 

Grandes Histórias

Um dos integrantes do grupo é Wilmar Marcelo dos Santos. Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, ele relata que ingressou na música após a aposentadoria e, há três anos, passou a fazer parte do grupo.

“Eu conheci o projeto por coincidência enquanto estava na igreja. Na ocasião, o antigo maestro me convidou para tocar um instrumento chamado chorinho e isso fez com que sentisse ‘em casa’”, relembra com alegria.

“Os integrantes são espetaculares. Sempre ensaiamos às quartas-feiras e já viajamos para muitos lugares de Santa Catarina”, complementa.

As origens

Integrante de longa data, Antônio Luiz Burigo, recorda os primeiros passos que foram dados para a formação do grupo. De acordo com ele, tudo começou em meados de 2022, com os estudos de choro.

“Com auxílio da Fundação Cultural, formamos um grupo de estudos de choro dentro do museu Augusto Casagrande. Foi o ano que terminou a pandemia, mas o grupo terminou, pois alguns integrantes tomaram rumos diferentes, como a conclusão do ensino superior em cidades diferentes”, recorda. 

Foi com a vontade de continuar as análises em música, que deu-se início a busca por um local fora do museu. Foi nesse momento, que Burigo conheceu a coordenadora Mirella, da Sociedade Cultural Cruzeiro do Sul.

“Ela chegou e disse para mim que estava de fato buscando formar um conjunto com o nosso perfil. Eu, por exemplo, toco desde os 12 anos. Entre sambas e chorinhos, já temos mais de 20 canções no repertório”, destacou ele, com alegria.

Como participar:

Pessoas, artistas ou grupos interessados em compartilhar o talento musical no palco do projeto Quintas Culturais, podem entrar em contato com o setor de Arte e Cultura da Universidade por meio do número (48) 3431-2622 ou ainda no Instagram. Outra possibilidade, é ir pessoalmente ao setor, localizado no bloco P da Universidade, sala 11.

Confira as imagens:

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