Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.
Clínicas Integradas

Atividade especial marca o encerramento das atividades do Grupo de Reabilitação para Pacientes Amputados

Com uma equipe multidisciplinar, foco do Grupo é promover a reabilitação física e emocional, garantindo a adaptação segura das próteses e a reintegração dos pacientes ao cotidiano. (Fotos: Raissa Albano/Agecom/Unesc)

O Grupo de Reabilitação para Pacientes Amputados do Centro Especializado em Reabilitação (CER) II encerrou suas atividades de 2024 com uma atividade especial na última terça-feira, (10/12). O encontro, além de ser um momento de celebração e amizade, teve como destaque a confecção de bolachas natalinas.

Este evento foi planejado pela equipe com o objetivo de proporcionar aos participantes uma experiência criativa e prazerosa. “Queria fazer algo diferente, para que todos pudessem participar ativamente. A ideia era que, além de se divertir no processo de decoração das bolachas, cada um pudesse levar para casa um presente especial, personalizado e feito por si mesmo”, explicou a nutricionista Daniele Botelho.

As bolachas, previamente preparadas, foram decoradas com canetas comestíveis fornecidas pelo curso de Nutrição da Universidade, e os participantes personalizaram cada biscoito de forma única. O encontro teve uma atmosfera natalina, com roupas temáticas, música e pequenas decorações, promovendo a interação entre os participantes e a equipe.

Além da diversão, a dinâmica também foi uma maneira de promover a socialização entre os pacientes, especialmente aqueles mais introspectivos. “A ideia foi fazer com que eles conversassem, interagissem e se sentissem à vontade para compartilhar momentos com os outros”, disse a nutricionista. “Muitos dos participantes expressaram sua intenção de presentear familiares, como netos e filhos, com as bolachinhas que decoraram”, ressalta Daniele. 

No final da tarde, as bolachas, já decoradas e secas, foram embaladas com cuidado e distribuídas para que os participantes pudessem levá-las para casa e presentear seus familiares. 

 

Adaptação ao uso de próteses

O trabalho realizado no CER II é de caráter multidisciplinar, com a colaboração de fisioterapeutas, educadores físicos, assistentes sociais e nutricionistas, que atuam juntos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e garantir que recebam a prótese de forma segura e eficaz. 

O objetivo é o acompanhamento constante e a fisioterapia. Tendo como foco preparar o coto (a parte do corpo que restou após a amputação) para que ele possa se adaptar à prótese. “A reabilitação envolve um trabalho de fortalecimento muscular da região do coto, além de orientações sobre o enfaixamento e cuidados com o membro amputado. O objetivo é garantir que o paciente consiga usar a prótese de forma confortável e funcional”, explica a fisioterapeuta do projeto, Priscila Soares de Souza. 

O trabalho vai além das questões físicas, e a assistência social tem papel fundamental no processo. A assistente social coordena o encaminhamento dos pacientes para consultas com ortopedistas, médicos especialistas, e também para o Centro Catarinense de Reabilitação (CCR), em Florianópolis, que é responsável pela entrega das próteses. Após receberem o dispositivo, os pacientes retornam ao projeto para continuar o processo de adaptação.

Muitos dos pacientes atendidos têm comorbidades como diabetes e hipertensão, que são fatores que podem ter contribuído para a perda de membros. Além disso, a obesidade é uma preocupação constante, já que existem limites de peso para o uso das próteses. O controle da alimentação e a perda de peso são fundamentais para garantir que os pacientes recebam a prótese de forma adequada e segura. “Muitos dos nossos pacientes precisam perder peso para serem aptos a usar as próteses, pois existem restrições relacionadas ao peso máximo permitido”, ressalta  a nutricionista do grupo, Daniele Botelho. 

A equipe se dedica ao fortalecimento de outros membros, como o contralateral, e também aos músculos dos membros superiores, uma vez que o uso de dispositivos de locomoção como cadeiras de rodas, andadores ou muletas pode ser necessário enquanto o paciente ainda não recebe a prótese. “Cada paciente tem um acompanhamento individualizado, que pode incluir exercícios de mobilidade, fortalecimento e técnicas para garantir maior independência na locomoção”, comenta Priscila.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *