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Ciência da Velocidade: final da competição mobiliza participantes e expectadores 

Projeto premia as melhores equipes e promove o desenvolvimento de habilidades como inovação, trabalho em equipe e resolução de problemas (Fotos: Mayara Cardoso/ Agecom Unesc)

Após quatro etapas classificatórias, o projeto Ciência da Velocidade chegou à etapa final e definiu os vencedores neste sábado, (23/11), no Nações Shopping, em Criciúma. A competição, que envolveu 520 alunos de 16 escolas, desafiou os estudantes a desenvolverem carrinhos movidos a gás comprimido, promovendo o aprendizado científico de forma prática e dinâmica.

O projeto visa estimular o interesse dos jovens por Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), oferecendo uma experiência que une teoria e prática e ainda oferece diversas premiações. A ação é uma iniciativa da Unesc, por meio  dos cursos de Engenharia de Materiais e Engenharia Mecânica, em parceria com a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), e conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da empresa Hipper Freios e do Nações Shopping

Os grandes vencedores da primeira edição do projeto foram os alunos da EEB José do Patrocínio, Siderópolis, integrantes da equipe Flash. A vitória foi comemorada com muita empolgação pelos estudantes, de 2º e 3º ano do Ensino Médio, junto da professora de Física, Anilceia Savi, e da assessora de direção da escola, Karina Rossa Fritzen, orgulhosas de seus pupilos.

Conforme Karina, os alunos abraçaram a ideia e mergulharam no projeto mesmo sem qualquer experiência na área. “Eles formaram as equipes e aos poucos foram desenvolvendo os carrinhos e se animando. Foram para a etapa regional com o intuito de viver a experiência, sem grandes expectativas, ganharam e hoje levam o troféu pra casa. Estamos muito felizes”, destaca.

De acordo com Anilceia, a própria equipe foi responsável por pensar nos detalhes do carrinho e desenvolvê-lo. “Ofereci o espaço nas aulas para que pudessem trabalhar nisso e dei algumas dicas pontuais, mas o desenvolvimento foi todo deles”, confirma a professora.

Andriele Camile dos Santos, do Terceirão, participou pela primeira vez de algo voltado à temática e garante que adorou toda a experiência. “Foi muito legal. Queria poder vir no próximo ano de novo”, comentou.

Assim como ela, o colega Luiza Gabriel de Souza da Silva, do 2º ano,  também já está animado para participar novamente na próxima edição e poderá integrar a equipe da escola, já que ainda estará no Ensino Médio. “Não tínhamos nenhuma experiência nisso, fomos encarando, testando, mesmo sem ter muita certeza e no fim deu certo. Muito bom ver que nós conseguimos”, comemorou.

Conforme o coordenador do projeto Ciência da Velocidade, Felipe Zanette da Silveira, a iniciativa se mostra de grande importância ao oferecer aos alunos a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos de forma prática. “O projeto visa não apenas o desenvolvimento técnico, mas também o estímulo à criatividade e à inovação entre os estudantes. Essa olimpíada científica permite que os alunos apliquem conhecimentos de física, química e matemática”, ressalta. 

 

Regiões no páreo da disputa

Ainda conforme Felipe, todas as regiões participantes tiveram excelente desempenho. “Contamos nesse evento final com 40 alunos vindos da região de Criciúma, Araranguá, Siderópolis e Lages. No decorrer da competição tivemos uma acirrada disputa entre eles, indo até o final praticamente com todas as regiões no páreo. Somente lá na final decidimos então o primeiro e o segundo lugar como sendo a região de Siderópolis, a região de São José do Cerrito e o terceiro com a região de Araranguá. Isso foi muito legal, pois mostra que a equiparidade do projeto e que ele cumpriu com a função de que independente da situação da escola e de onde for, todos estão no páreo aí pra competição”, completou o coordenador.

Entre os destaques dos feedbacks sobre o evento, conforme Felipe, estão os relatos sobre os reflexos positivos do projeto na interação entre estudantes de diferentes anos do Ensino Médio e o estímulo à ciência. “Tivemos múltiplos relatos aqui de professores e alunos comentando sobre a aplicação dos conteúdos aqui dentro do projeto e principalmente a convivência com alunos do primeiro, com o segundo, com o terceiro ano, dando aí um viés um pouco diferente para o desenvolvimento do conhecimento. Isso foi fantástico e já se apresentava evidente no decorrer do projeto, sendo que hoje aqui isso se apresentou de uma forma ainda mais evidente”, citou.

O projeto Ciência da Velocidade premia as melhores equipes e também promove o desenvolvimento de habilidades como inovação, trabalho em equipe e resolução de problemas. A empresa Hipper Freios, especializada em soluções automotivas, e o Nações Shopping, um dos principais centros comerciais da região, também são parceiros, oferecendo apoio e infraestrutura para a realização do evento. 

 

Conheça os vencedores:

1º Lugar: Flash (EEB José do Patrocínio) – Siderópolis 

2º Lugar : Kamikaze (EEB Leovegildo Esmério da Silva) – São José do Cerrito

3º Lugar: Força Rosa (EEB João Colodel) – Turvo

Colaboração: Raíssa Albano/Agecom Unesc

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