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Eventos Acadêmicos

6º Simpósio de Atividade Física e Saúde da Região Sul promove debates e troca de experiências sobre saúde e qualidade de vida

(Fotos: Éverton Horacio/Agecom/Unesc)

Foram dias intensos de troca de experiência e muita reflexão sobre a importância da prática regular de atividades físicas para a saúde, mas o mais importante: sobre as melhores estratégias para incentivar hábitos saudáveis em diferentes contextos.

Entre os dias 14 e 16 de novembro de 2024, a Unesc foi sede do 6º Simpósio de Atividade Física e Saúde da Região Sul, evento que reuniu mais de 200 inscritos, entre estudantes, pesquisadores, profissionais da área da saúde e da atividade física, para discutir um tema essencial para a qualidade de vida das populações: “Caminhando para um futuro mais ativo: das clínicas às intervenções populacionais”. O evento foi realizado em conjunto pelo Curso de Educação Física, o Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol), o Grupo de Estudo e Pesquisa em Promoção da Saúde (GEPPS) e o Grupo de Pesquisa Violência, Desigualdade e Saúde (ViDaS).

O simpósio teve a participação de representantes de sete estados brasileiros e de 15 profissionais do Chile, ampliando o alcance da discussão internacionalmente.

A importância da atividade física para a saúde pública

Os números apresentados durante o evento reforçam a urgência da adoção de hábitos mais saudáveis, já que dados mais recentes apontam que menos de 30% da população brasileira pratica atividade física regularmente, um cenário preocupante quando comparado às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que sugerem que pelo menos um quarto da população adulta deve ser fisicamente ativa.

“Nós tivemos avanços bem importantes na nossa área da atividade física, mas precisamos pensar no que mais podemos fazer pra que todas as pessoas tenham acesso e possam fazer atividade física, e principalmente se os ambientes são ou não favoráveis. Devemos pensar em quais políticas estão sendo construídas sobre a formação inicial pra quem vai pro campo de trabalho e sobre as pesquisas que tem feito sobre o nível de atividade física das pessoas. A meta é que consigamos diminuir o sedentarismo, com movimentos e estratégias para chegar a todas as populações”, pontua o coordenador do curso de Educação Física, Joni Márcio.

Apontada como uma das que mais produzem ciência, a escolha da região Sul e da Unesc para a o simpósio, demonstra que os exemplos produzidos aqui servem de exemplo para todo o país.

“Discutir aqui pode melhorar tanto a região quanto levar a experiência de ações que deram certo para outros campos, outras localidades. O discutido aqui é em nível universitário, para alunos, professores, que depois vão aplicar como funciona a lógica. A gente discute o estado mais atual da ciência e das políticas na área da atividade física, levando tanto o nível de pós-graduação quanto de graduação. Isso porque a graduação é o futuro da nossa área. Então, para que a gente forme não apenas pesquisadores no campo da atividade física, mas também ativistas e pessoas que vão trabalhar nesse setor. Comprendendo mais o que é uma evidência científica, compreendendo mais a importância da participação social desses profissionais para que a gente consiga transformar a realidade e o título do evento, que é caminhando para um futuro mais ativo. A gente precisa pensar no futuro da nossa área e a graduação é o futuro da nossa área”, afirma a presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde, Christianne Ravagnani.

Os diferentes contextos sobre o tema, trouxeram novas perspectivas para o residente em Saúde Mental da Unesc, Marcos Torriani. “Eu trabalho dentro de uma área ainda recente da Educação Física, que é a área de saúde mental. Isso ficou muito evidente dentro do simpósio, uma vez que a gente teve diversas intersecções que o próprio simpósio aborda. Dentro dessa essência, trazer essas outras perspectivas para os nossos contextos aqui do Sul, mas também entender que há uma interlocução entre essas desigualdades que acontecem em todo o território brasileiro e como podem ser superadas a partir dessas trocas de experiências”, comenta.

A congressista e pós-doutora Luciana Tornquist veio da Universidade de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, e volta com um saldo positivo para casa.

“O evento foi excelente, o nível de discussão e as várias temáticas abordadas. Tivemos uma visão bem ampla da área de atividade física e saúde, das diferentes áreas de estudos que temos, como o contexto social que foi incluído em quase todas as discussões”, relata.

Presença de especialistas

O evento também teve a participação de renomados especialistas que compartilharam suas experiências e perspectivas sobre como diferentes modelos de intervenção podem contribuir para a promoção da atividade física, seja no ambiente clínico, nas escolas ou em campanhas de saúde pública. O simpósio também abordou o papel crucial das universidades e das instituições de ensino na formação de profissionais capacitados para lidar com os desafios da promoção da saúde e prevenção de doenças.

Desafios e perspectivas para um futuro mais ativo

Ao final do simpósio, especialistas afirmam que, apesar dos avanços na promoção da saúde e da atividade física no Brasil, ainda há muito a ser feito. A necessidade de integração entre clínicas, escolas, academias e políticas públicas para a construção de uma cultura de saúde ativa foi um dos pontos em debate. Além disso, a importância de se oferecer práticas físicas diversificadas, que atendam aos diferentes públicos, foi enfatizada como essencial para o sucesso de intervenções de saúde populacional.

“O 6º Simpósio de Atividade Física e Saúde da Região Sul da Unesc se consolida como um evento de grande importância para o avanço do debate sobre a saúde pública com uma rica troca de conhecimentos e ideias para um futuro mais ativo e saudável para todos”, alerta o coordenador do curso de Educação Física, Joni Márcio.

Com o sucesso do evento, a Unesc reafirma seu compromisso com a educação e a pesquisa voltadas para a promoção da saúde e bem-estar das populações, abrindo novas oportunidades para a integração entre academia e comunidade.

Premiações ao final do evento

O momento final do simpósio foi de reconhecimento e celebração ao esforço, dedicação e à excelência acadêmica, premiando apresentações que contribuíram para o avanço do conhecimento. Confira abaixo todos os premiados.

Menção honrosa (seis trabalhos)

1 – Associação entre o uso de drogas e irritabilidade em adolescentes brasileiros.

(Larissa da Silva Dario, Henrique Ascari Gonçalves, Susana Cararo Confortin, Ana Julia Bressan de Medeiros, Ana Gabriela Reisdorfer Lauxen, Yuri Santos Siqueira, Érica Tassi Frello, Ellen Valeska Santos, Luiza Llantada Coelho, Vanessa Iribarrem Avena Miranda)

2 – Efeito da prescrição e monitoramento do treinamento combinado com tecnologia mobile na composição corporal e no desempenho aeróbio de indivíduos sedentários

(Karine Pizzolo, Alessandro Miranda Leguir Pereira, Jader Sant’Ana, Fernando Diefenthaeler)

3 – Avaliação da alta hospitalar na transição do cuidado para domicílio adscritos a uma UBS no Sul Catarinense

(Aline Neves Bonetti Meneghel, Muniki de Luca Honorato, Cristiane Damiani Tomasi)

4 – Associação entre uso de drogas e tristeza em adolescentes brasileiros.

Érica Tassi Frello, Vanessa Iribarrem Avena Miranda, Luiza Llantada Coelho, Ellen Valeska Santos, Larissa da Silva Dário, Yuri Santos Siqueira, Ana Carolina Vitória Grasso, Ana Clara Roos Fadanelli, Ana Flávia Araújo de Souza, Susana Cararo Confortin)

5 – Padrões de atividade física leve baixa e alta em idosos: resultados do estudo EpiFloripa Idoso

(GIUSEPPE JAIME CESCONETTO, João Otávio Diogo Marthins de Araujo, Júlio César Padilha Bruno, Carla Elane Silva dos Santos, Eleonora d’Orsi, Cassiano Ricardo Rech)

6 – Redução de força de preensão manual e incontinência urinária em mulheres mais velhas

(Ana Paula Dalberto, Ione Jayce Ceola Schneider)

Melhores trabalhos expandidos

1 – Conhecimento sobre os direitos à saúde e os níveis de atividade física em adultos mais velhos

Nícolas Kickhofel Weisshahn, Joaquim Henrique Lorenzetti Branco, Vanessa Pereira Corrêa, Danielle Soares Rocha Vieira, Laís Coan Fontanella, Eduardo Luis Bordignon Ferrari, Nicolle Castilho da Silva, Ione Jayce Ceola Schneider

2 – Treinamento aquático e terrestre na capacidade funcional e Hb1Ac de pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 2

Angelica Danielevicz, Larissa Leonel, Ingrid Alessandra Victoria Wolin, Marina Isolde Constantini, Herber Orlando Benitez, Mabel Diesel, Cintia de La Rocha Freitas, Rodrigo Sudatti Delevatti

Melhor trabalho Resumo Simples

Tendências de aptidão física de escolares de um município do sul do Brasil entre 2004 e 2017

(Luciana Tornquist, Ana Paula Sehn, Nathália Quaiatto Félix, Kamila Mohammad Kamal Mansour, Deb

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