O doutorando Diego Pavei, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc, está prestes a iniciar uma jornada acadêmica em Portugal. Na próxima terça-feira (12/11), ele embarca para o país europeu para realizar o doutorado sanduíche, ou seja, parte de seu estudo no Departamento de Arqueologia do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), em Mação. O projeto conta com o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) por meio do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), conforme o Edital nº 06/2024.
Sob a orientação do professor Juliano Bitencourt Campos, do PPGCA e a coorientação do professor Luiz Oosterbeek, do IPT, o doutorando conduzirá um estudo de cinco meses sobre os processos tafonômicos que afetam a preservação de restos faunísticos. “Durante esse período, vamos investigar como esses processos influenciam a preservação, integrando o estudo em um projeto interdisciplinar que reforça os laços entre as ciências ambientais e a arqueologia”, explicou Pavei.
Ele ressaltou que essa experiência, em Portugal, oferecerá expansão de seu conhecimento em zooarqueologia, e também uma rica troca de saberes com especialistas renomados, ampliando sua formação acadêmica e perspectiva científica em um contexto internacional. “É uma oportunidade única de aprendizado e crescimento”, destacou Pavei.
A assessora do Escritório de Relações Internacionais da Unesc, Cinara Ludvig Gonçalves, reforça a relevância de experiências como essa para os pesquisadores. “A vivência acadêmica é fundamental, sem dúvida, mas o crescimento proporcionado pelas demais experiências é o que trará histórias e momentos inesquecíveis”, afirmou.
Essa iniciativa destaca a importância da internacionalização nos programas de pós-graduação da Universidade, evidenciando o comprometimento da Unesc com a formação de seus pesquisadores em um cenário internacional.