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Ações Comunitárias

Feira da Economia Solidária: 12 anos gerando renda e transformando vidas

Projeto de Extensão busca estreitar os laços entre a Universidade com a comunidade externa (Fotos: Éverton Horacio/Agecom/Unesc)

Quem visita ou frequenta a Unesc, sabe que irá encontrar no campus, além da infraestrutura acadêmica, espaços que acolhem e facilitam a vida das pessoas. A Universidade sempre busca devolver à comunidade externa o conhecimento produzido em salas de aula. Um exemplo disso, acontece às terças e quartas-feiras, por meio da Feira de Economia Solidária da Unesc, iniciativa criada por meio do projeto de Extensão Feira da Economia Solidária.  

Atualmente, o projeto é coordenado pelos professores Dimas de Oliveira Estevam e Caroline Da Graça Jacques Paulino. Segundo Dimas, o grupo que se reúne nas quartas-feiras foi criado em 2012, e tem o objetivo de atuar como um gesto de preservação da história local.

“É um movimento nacional e internacional que tem o objetivo de resistência cultural, ou seja, valorizar aspectos como alimentação e cultura local e, ao mesmo tempo, buscamos levar renda para essas pessoas”, destaca.

Além disso, Dimas destaca alguns aspectos que são importantes para a manutenção do contexto cooperativista que estão presentes no regimento interno da feira da Unesc. Entre eles, a necessidade de ter 80% de produtos artesanais produzidos localmente. 

“Nós valorizamos que haja diversidade de produtos para que mais de um comerciante, não venha oferecer o mesmo produto para não inviabilizá-los. Essa medida é tomada porque sabemos que o mercado não é tão elástico, pois ele é meio fechado”, explica. 

Uma nova vida

Vindo de Morro da Fumaça, Antônio Grapiglia, acompanhado de seu ajudante, afirma que foi um dos primeiros membros da feira, iniciando sua participação a aproximadamente 16 anos. Ele recorda que antes de usarem o atual espaço, o grupo de feirantes ficava nos fundos da biblioteca. 

“Na época, a cooperativa que eu atuava foi convidada para um evento na Unesc e depois disso surgiu uma vaga. Eu analisei o fluxo de pessoas que transitavam nessa área, foi então que decidi me instalar em definitivo”, relata.

Grapiglia também compartilhou sua visão em relação sobre como a feira tem transformado sua história.

“A feira para mim é um meio de agregar valores nos produtos que a gente fabrica. E é uma venda boa porque é venda direta com o convidado”, comenta. 

Com grande serenidade, o professor egresso da Unesc, Breno Stern, é uma das figuras presentes em cada semana. Ele usa todo seu conhecimento artístico para apresentar resultados das artes que produz. Ele lembra que a primeira vez que participou de uma mostra de arte foi ainda na infância. 

“Eu voltei a integrar o grupo a cerca de um ano e meio, mas antes da pandemia da Covid-19 eu já frequentava. É muito interessante os contatos que a gente faz. Há vezes que faço retratos ao vivo, mas também fecho negócios a partir de quadros que já tenho emoldurados”, comenta.

Sobre a Feira

A Feira da Economia Solidária acontece em pontos diferentes. Na terça-feira ela se instala ao lado do restaurante Flor de Sal, no bloco 21 A. Já nas quartas-feiras, o público pode encontrar os feirantes em frente a biblioteca Central Professor Eurico Back.

 

 

 

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