Nas próximas quarta e quinta-feira, (30/10 e 31/10), a Unesc dará início às competições classificatórias regionais do projeto Ciência da Velocidade, que visa estimular a participação de estudantes do Ensino Médio em atividades científicas e tecnológicas. Com 46 equipes inscritas, oriundas de Criciúma, Araranguá, Siderópolis e Lages, o projeto soma 230 alunos participantes, promovendo a educação nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.
O Ciência da Velocidade é um projeto de Extensão da Unesc que incentiva o aprendizado prático e o desenvolvimento de habilidades essenciais para o futuro profissional dos alunos. “Ao participar do projeto, os estudantes são desafiados a aplicar conhecimentos de física, química e matemática na construção de um carrinho, enriquecendo a formação, além do currículo tradicional,” afirma o coordenador do projeto, Felipe Zanette da Silveira
Os participantes enfrentam desafios durante o desenvolvimento dos carros. “Foi uma experiência valiosa em termos de superação. Trabalhar na aerodinâmica e na lataria do protótipo gerou uma série de obstáculos que aprimoraram nosso aprendizado,” relata o aluno da Escola João Colodel, Matheus Petra Montinho.
Etapas classificatórias
A professora Francisca Pereira Arigoni, acompanha o processo e destaca o envolvimento dos alunos como um dos grandes diferenciais do projeto. “Eles pesquisam materiais que impactam diretamente no desempenho do carrinho, considerando fatores como peso e resistência,” ressalta.
As etapas classificatórias consistem em confrontos diretos entre as escolas. As equipes vencedoras avançam até a definição dos campeões regionais. Os dois melhores classificados de cada região garantirão um lugar na final, marcada para o dia 23 de novembro, que distribuirá R$12 mil em prêmios. A última etapa seguirá um formato semelhante ao das classificatórias, culminando na escolha da equipe campeã da olimpíada.
O projeto é uma colaboração entre a Unesc e a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), com apoio financeiro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da empresa Hipper Freios.