Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.
Ações Comunitárias

Projeto de Extensão da Unesc leva espaço de escuta, diálogo e saberes à mulheres em Criciúma

Projeto Amora tem atividades divididas em seis módulos nos quais cada um dá ênfase a uma temática relacionada à violência doméstica (Fotos: Everton Horácio/ Agecom Unesc)

Quando os acadêmicos da Unesc saem às ruas para realizar algum projeto de Extensão, não levam apenas o conhecimento científico ou técnico de alguma área. Levam também ingredientes como espaço de escuta qualificada, empatia, diálogos e saberes compartilhados. Um exemplo disso, acontece no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Santa Luzia, por meio do Projeto Amora. Trata-se de uma ação extensionista mantida pelos cursos de Psicologia e Direito da Universidade com propósito de acolher as mulheres atendidas pelo Cras.

De acordo com a assessora da diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Sheila Saleh, o Projeto Amora é de extrema importância, devido aos casos alarmantes de violência de gênero que Santa Catarina registra. Ela cita que, segundo dados do Observatório da Mulher, a cada quatro dias ocorre um feminicídio no estado.   

“É um projeto que já vem há anos trabalhando a prevenção e capacitando mulheres sobre o ciclo da violência e também sobre todo o apoio e ajuda que a mulher tem a partir do momento em que ela sofre esse tipo de situação. É um projeto super importante para a Universidade que trabalha essa temática de direitos humanos”, reforça.

Representando o curso de Direito, a professora Monica Ovinski de Camargo Cortina, lembra que o projeto existe desde 2011 e segue ininterrupto desde o início. 

“Nós fomos admitidas em todos os editais de Extensão da Unesc. É um projeto que tem proposta educativa de prevenção à violência doméstica e familiar contra as mulheres”, explica.

De acordo com o psicólogo que atua na instituição, Alaor Luis Limberger, em 2024 houve um aumento significativo no número de mulheres participantes na ação.

“Hoje durante os atendimentos em psicologia, nós já convidamos para participarem do projeto. Cerca de 90% de nossos atendimentos são voltados para o público feminino e muitas delas já sofreram algum tipo de violência”, pontua.

Nesta segunda-feira (26/08), foi  realizado o segundo encontro do ciclo com a abordagem do tema ‘Mulheres e relações de trabalho’. Uma das acadêmicas participantes na oportunidade foi a estudante da nona fase do curso de Psicologia, Paula Teixeira Custódio.

“Conheci o Projeto Amora no começo do ano passado. A experiência é enriquecedora, pois vai além da teoria que estudo na graduação. Enquanto estudantes, levamos informações, mas também aprendemos com essas mulheres. Elas se sentem à vontade e seguras para compartilhar várias vivências pessoais e nós podemos assegurar esse momento de troca, de espaço seguro para levantarem dúvidas, trazerem informações práticas, e experiências”, destaca.

Ainda segundo Paula Teixeira, a atividade já foi aplicada em outros locais como, clubes de mães, escolas e até empresas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *