“Decidi me inscrever, como forma de mostrar para os nossos acadêmicos a importância de estar sempre atualizado. Uma participação desta pode mudar a vida de um profissional de um dia para noite e a minha própria carreira profissional se iniciou na área de design por meio de um concurso. Isso acrescenta muito na formação de um profissional deste segmento”, destaca o coordenador do curso de Design, João Luís Rieth.
É desta forma que o professor detalha o motivo de sua participação na 7ª edição do Prêmio Oxford de Design 2024 – Minha casa, minha expressão, promovido pela revista Casa e Jardim da Editora Globo e patrocinado pela empresa Oxford Porcelanas de São Bento do Sul, em Santa Catarina.
A ação conta com aproximadamente 300 projetos inscritos, com a participação de profissionais de todo o território brasileiro. Nesta primeira etapa os classificados serão escolhidos por meio de voto popular que pode ser efetuado até às 16 horas do dia 31 de julho. As 30 propostas mais votadas serão avaliadas na primeira quinzena de agosto, por um júri técnico, que selecionará os três finalistas.
Segundo o regulamento, as três artes deverão contemplar os seguintes critérios pré-estabelecidos para avaliação: adequação ao tema: “Minha casa, minha expressão”; originalidade da ideia/conceito criativo;
impacto visual da criação; inovação; qualidade da execução e harmonia de formas e cores.
Estímulo
Conforme o coordenador do curso, o objetivo de sua participação no prêmio é servir de estímulo aos futuros designers. “Observei que não houve nenhuma inscrição de Criciúma. Considerando que nós temos três escolas de Design na cidade e no Sul Catarinense e apenas um egresso do nosso curso, de Orleans, se candidatou, resolvi inscrever o meu projeto para incentivar nossos estudantes a participarem. Esses concursos fazem com que muitas vezes você saia da sua rotina e seja desafiado no estudo e na criação de uma proposta”, argumentou o professor.
Projeto Casa das Memórias
O tema escolhido por Rieth é baseado no tecido chita, elemento decorativo que sempre deixou uma enorme curiosidade sobre a história e origem de uma estampa presente no Brasil há muito tempo e que só pôde ser produzida no país depois da vinda da família real para o Rio de Janeiro.
Segundo Rieth, alguns estilistas brasileiros já usaram o tecido de chita em suas coleções. “Quando se trabalha com essa estampa, você resgata memórias afetivas principalmente da casa dos avós”, destaca.
“Existia um decreto do Reino Português de que em terras brasileiras não se poderia instalar ou criar uma empresa de produção de manufaturados. Fora esse contexto histórico, o tecido de chita tem alguns aspectos que eu considero bastante interessantes, que é o fato de, inicialmente, o pano ser produzido na Índia com um sistema de carimbo. Atualmente, o tecido de chita se encontra em produção e está presente em várias festividades e também em muitos ambientes domésticos e de várias formas como: pano de pratos, toalhas, cortinas, edredons e também de uso funcional da cozinha e em outros elementos decorativos”, pontuou o professor.
Para votar no projeto do professor João Rieth, é só clicar no título do projeto:
Título: Casa das Memórias
Nome: João Luís Silva Rieth
Cidade/UF: Criciúma/SC
A Casa das Memórias resgata o tecido chita como elemento presente em vários ambientes domésticos brasileiros, de diversas formas. Inicialmente importado da Índia, onde era produzido com carimbos, a chita possui cores vibrantes e alegres e inunda nossas memórias com sensações e lembranças afetivas.