Resgatar a identidade dos alunos e marcar vidas de forma significativa é o objetivo do projeto “Minha Vida, uma História”, lançado em 2019 pelo Colégio Unesc. A proposta tem se mostrado essencial para a construção da memória afetiva das crianças. Durante o primeiro semestre, as atividades foram desenvolvidas com os estudantes das duas turmas do primeiro ano, e encerraram na noite dessa quinta-feira (28/06). 
A proposta da ação, integrada à matriz curricular, busca fazer com que as crianças identifiquem as diferentes histórias dos pais e avós, refletindo sobre o passado e episódios especiais. “O projeto ‘Minha Vida, Minha História’ tem uma importância muito grande na vida das crianças, porque é um conteúdo componente da disciplina. É abordado a partir da vivência e da cronologia de vida da própria criança”, explicou a coordenadora e professora dos anos iniciais, Patrícia Stanger Cardoso, idealizadora do projeto.
A dinâmica do evento foi organizada em três momentos distintos. Inicialmente, as famílias assistiram a um filme com imagens dos filhos, em uma sala transformada em um ambiente de cinema, com direito a pipoca. Em seguida, as crianças prestaram uma homenagem aos pais, cantando a música “Não Custa Nada”, de Paula Santisteban e Eduardo Bologna. Por fim, eles entregaram aos pais, livros que continham toda a história compilada ao longo dos seis meses de aula.
Lembranças marcantes
O ambiente da sala dos anos iniciais foi decorado com bichos de pelúcia, roupas e sapatos que as crianças usavam quando eram bebês, entre outros objetos. O vídeo exibido retratou a linha do tempo desde o nascimento até os dias atuais. “É um projeto que marca a vida dos alunos e envolve diretamente a família ao longo de todo o processo”, concluiu a professora Morgana Fogaça Cabreira dos Santos.
“Na correria do dia a dia, os pais muitas vezes não têm o hábito de rever fotos ou contar a história do filho desde o nascimento. As atividades resgatam essas memórias afetivas por meio das fotos e da exibição de objetos pessoais”, acrescentou.
Paula Tramontim Pavei, mãe da aluna Maria Lúcia Pavei Ferrari, considerou o encontro emocionante. “Como é o primeiro ano, tudo é novidade e, realmente, o projeto nos fez resgatar todas as fases da Maria, desde o nascimento. Foi gratificante”, citou.
