Integrando o intenso processo de internacionalização da Unesc, o Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS) da Instituição recebeu o professor da Universidade de Coimbra, Portugal, António Rafael Amaro, para o compartilhamento de conhecimentos.
Em um dos momentos da visita, ele ministrou a palestra “A União Europeia e o Novo Cenário Político: Estratégias e Desafios”, aos estudantes do curso de Ciências Econômicas. Além disso, leciona, pelas duas próximas semanas, a disciplina isolada “Globalização, Capitalismo e Desigualdades Econômicas e Sociais”, voltada ao PPGDS.
O professor do Programa de Pós-graduação da Unesc, Alcides Goularti Filho, explica que Antonio e a esposa, professora do Centro de Estudo Interdisciplinar (Ceis20), Joana Guerra, são da Faculdade de Economia, ligada ao Centro de Estudos Interdisciplinares, da Universidade de Coimbra.
“A Unesc possui convênio com a Instituição há algum tempo, e o Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Socioeconômico elaborou um convênio com a Faculdade de Economia, onde fiz o meu pós-doutorado entre 2017 e 2018, oportunidade em que conheci Antônio e Joana, com quem mantenho relação acadêmica desde então”, cita.
“Em 2020, fui convidado para ser professor colaborador do Centro de Investigação de Estudos Interdisciplinares, ligado à Faculdade de Economia, e agora o recebemos para lecionar uma disciplina dentro da proposta de internacionalização do PPGDS”, acrescenta Goulart, lembrando que Coimbra é a universidade europeia que registra a maior procura de brasileiros desde o século 18, quando os senhores de engenho já enviavam os filhos para estudar.
Sobre a aula ao curso de Ciências Econômicas, o coordenador da graduação, Thiago Fabris, diz que o foco foi tratar sobre a União Europeia e o novo cenário político por conta das eleições, especialmente no parlamento da Europa.
“O professor trouxe algumas estratégias e desafios que a União Europeia terá daqui para a frente e fez uma contextualização histórica sobre a formação desse grupo econômico, sobre o que será da Europa e da unidade monetária dos países que a compõem. Trabalhou com os pré-requisitos que os países precisam ter para ingressar. Como desafios, apontou a dependência de recursos importados, a perda em termos de competitividade no que diz respeito à tecnologia, o que gera preocupação na Europa”, pontua.