Palestra sobre a avaliação da pós-graduação abre seminário na Unesc

A Unesc iniciou na manhã desta quarta-feira (26/06), o  Seminário Integrado para o Fortalecimento dos Programas de Pós-graduação (Sifop) , que tem entre os objetivos a qualificação e o desenvolvimento alinhado às necessidades regionais e nacionais. 

O evento, que segue até esta quinta-feira (27/06), no Auditório Ruy Hüilse, tem o apoio da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado Santa Catarina (Fapesc) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Para a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão, Gisele Coelho Lopes, para uma Universidade Comunitária como a Unesc, é um momento especial debater uma política institucional que é muito especial. 

“Trata-se de um evento importante para o fortalecimento da pós-graduação da nossa Instituição. Estar com os profissionais da Capes neste momento é fundamental para que entendamos para onde o país vai com relação ao tema. A excelência acadêmica se faz com as pessoas que atuam no dia a dia e eu reverencio os pesquisadores que se dedicam e colocam a nossa Universidade em grandes vitrines nacionais e internacionais e mostram para sociedade a importância de uma Universidade Comunitária como agente de transformação da nossa região”, relatou.

Alinhada aos anseios regionais

A pós-graduação da Unesc possui hoje 630 estudantes na pós-graduação. Ao todo, são oito programas de mestrado e quatro de doutorado, sendo que o primeiro, voltado às Ciências Ambientais, nasceu em 2002.

“Esse programa nasceu como resposta a uma necessidade da região. Somos uma Instituição comunitária criada do interesse da sociedade, cuja trajetória foi construída para atender as demandas regionais, por isso este foi o primeiro programa que outorgou a nossa Instituição de faculdade para a Universidade. De lá para cá, a Universidade nunca deixou a pós-graduação de lado”, comentou Gisele.

“Com ampla participação acadêmica, atualizamos as políticas institucionais e, em 2023, fizemos vários debates. Neste ano concluímos a revisão do texto e iremos aprovar agora a revisão e atualização da política de pós-graduação, que a partir de 2024 terá vida própria, já que até agora tínhamos a Pesquisa e a pós-graduação juntas, mas por meio do diálogo, entendemos que com a maturidade que nos cabe é possível trabalhar de modo autônomo e alicerçar a pós-graduação como pilar importante no posicionamento a nossa Universidade na sociedade”, acrescentou.

Voltado a professores e estudantes dos oito programas de pós-graduação da Universidade, o seminário ainda visa fomentar o debate em torno das diretrizes e das experiências relacionadas aos Programas de Pós-graduação stricto sensu. A programação do seminário pode ser conferida no site: https://www.unesc.net/sifop.

Inovadora; inclusiva, integrada à sociedade

Primeiro palestrante do seminário, o diretor de Avaliação da Capes, Antônio Gomes de Souza Filho, não escondeu o encantamento com a Unesc. “Me encantou em diversos aspectos. É interessante que quem vem de fora, com olhar isento, constate in loco não somente por meio das falas, mas também nos resultados e nas políticas institucionais, de que o nome Universidade Comunitária diz muito. Podemos dizer que é uma Universidade com muitos ‘I’: inovadora; inclusiva, integrada à sociedade, ao mesmo tempo que podemos adicionar outros “Is”, pois é uma Universidade interiorizada, o que é muito importante para um país da dimensão, mas que também é internacionalizada. Parabenizo pelo belo trabalho feito até aqui”, falou.

Durante a explanação, Souza tratou do tema “A avaliação da pós-graduação stricto sensu no Brasil”. “As verificações da Capes ao longo dos anos induziu um sistema nacional de pós-graduação, e portanto na formação de mestres e doutores, na produção de ciência do país, diversas ações, resultados e caminhos”, pontuou.