Acadêmicos da Unesc fortaleceram a relação com o mar ao participar de uma visita técnica ao Museu Oceanográfico Univali (Movi), em Itajaí, no último sábado (8/06). A atividade, que faz parte do programa educativo do museu, recebeu estudantes da disciplina de Zoologia de Invertebrados da 1ª fase de Licenciatura e da 3ª fase do Bacharelado em Ciências Biológicas.
Os estudantes que foram à Universidade do Vale do Itajaí, participaram da Oficina de Toque, onde, após a contemplação visual, foram convidados a ter uma experiência sensorial em um laboratório temático, e interagiram diretamente com diversos animais marinhos.
Além das exposições, eles obtiveram um panorama abrangente da biodiversidade marinha brasileira e puderam observar animais vivos em aquários, além de examinar uma extensa coleção de invertebrados, que inclui moluscos, cnidários e crustáceos.
“As exposições sobre ecologia e interações ecológicas dos invertebrados marinhos destacaram a importância nos ecossistemas, e complementam a abordagem teórica com exemplos concretos de predação, simbiose e papel na cadeia alimentar. A ênfase na conservação marinha alerta para a fragilidade dos ecossistemas e a necessidade de preservação, e adiciona uma perspectiva ambiental crucial ao estudo”, explicou a coordenadora do curso de Ciência Biológicas da Unesc, Mainara Figueiredo Cascaes.
Experiência prática e sensorial
O Museu Oceanográfico Univali (Movi) está entre os quatro principais acervos de história natural do Brasil e é reconhecido como o maior das Américas e o terceiro maior do mundo na temática oceanográfica. Dividido em sete alas distintas, o museu oferece exposições sobre o Surgimento da Vida e a História da Relação do Homem com o Mar; Invertebrados Marinhos; Peixes Cartilaginosos; Peixes Ósseos; Répteis Marinhos; Aves Marinhas e Mamíferos Marinhos.
A acadêmica do curso de Ciências Biológicas, Bianca Ferreira de Oliveira, considerou que a visita ampliou a visão sobre as possibilidades de emprego e projetos disponíveis para os estudantes. “A área que mais me chamou atenção foi o Laboratório de Toque, onde manipulamos os exemplares presentes, sentimos a textura e observamos de perto espécies que normalmente não veríamos”, avaliou Bianca.
“A experiência sensorial acrescentou uma nova dimensão à exposição, que antes estava separada por vidro e resina para preservação. Interagir diretamente com os animais foi uma experiência nova, que me fez refletir sobre o futuro”, acrescentou a estudante.
O Movi conta com laboratórios especializados em taxidermização e outras pesquisas, que inclui o Laboratório de Toque. Há áreas destinadas à guarda e organização dos exemplares e espécies que chegam ao museu, seja para futuras exposições, apoio a pesquisas ou empréstimos para fins educativos. O funcionamento interno do museu é bem estruturado, com cada laboratório categorizado por partes, diversidade e quantidade.
Além de abrigar uma coleção abundante de espécimes marinhos, exemplares taxidermizados, fixados em álcool e alguns vivos, dispostos em aquários ao longo da exposição. O museu possui um acervo significativo de artefatos antropológicos.