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Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba inicia curso de Educação Ambiental com docentes da Amesc

Voltado para professores que atuam na Regional de Araranguá, primeiro encontro da formação aconteceu nessa terça-feira. (Foto: Divulgação)

Sensibilizar professores sobre temas emergentes, como a importância da água no contexto das questões socioambientais. Com o primeiro encontro ocorrido nessa terça-feira, dia 11, este é o objetivo do projeto “Clima Água: formação em educação ambiental para segurança hídrica e enfrentamento das mudanças climáticas”. A iniciativa é fruto da parceria entre o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba e a Coordenadoria Regional de Educação de Araranguá (CRE).

Seguindo as metas estabelecidas no Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Araranguá, o projeto é uma iniciativa vinculada às ações de curto prazo do Comitê e, até o fim deste ano, formará 25 pessoas para trabalharem, da melhor maneira possível, assuntos relacionados à educação ambiental. Toda a elaboração e execução do Clima Água está a cargo do ProFor Águas Unesc, sendo uma das metas da Entidade Executiva para o ano de 2024, elencadas por meio do Edital de Chamada Pública FAPESC nº 32/2022.

Primeiro Encontro

A primeira aula teve o objetivo de introduzir o curso, trazendo explicações aos participantes sobre o propósito e relevância do projeto. Na oportunidade, a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, aproveitou para explicar sobre o papel do órgão e por quais motivos ele foca em ações voltadas à educação ambiental.

“Esta é uma iniciativa colaborativa que visa formar professores e profissionais da educação da rede pública estadual em um tema extremamente importante. Com destaque na segurança hídrica e emergências climáticas, este esforço interdisciplinar busca não só qualificar, como também disseminar a conscientização e engajamento entre os estudantes, promovendo uma resposta ativa aos desafios que enfrentamos”, enfatiza Eliandra.

Além disso, o público também pôde compreender o papel do ProFor Águas Unesc, equipe técnica da Entidade Executiva que presta suporte direto ao Comitê. Por fim, representantes da CRE apresentaram como será o projeto, com as metodologias e temas trabalhados, bem como os critérios que serão utilizados para validação do projeto que será elaborado pelos inscritos e apresentado na Feira de Ciência e Tecnologia de 2024.

Para o coordenador geral do ProFor Águas Unesc e coordenador adjunto do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), professor também no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, doutor Carlyle Torres Bezerra de Menezes, este projeto da Educação Ambiental é a base fundamental para qualquer transformação. “Nosso objetivo é contribuir na formação dos professores que estão à frente das escolas de Araranguá e que realizam um trabalho importante com novas perspectivas. Essa formação constitui-se também em uma contribuição para além do âmbito escolar, considerando as várias abordagens e temáticas que serão realizadas em uma perspectiva transversal e interdisciplinar e de formação cidadã, capacitando-os para enfrentar emergências climáticas. Nesse contexto, nossas atividades seguirão, visando criar uma maior conexão entre professores e alunos”, relata.

Certificado

Ao final da formação, aqueles que concluírem o Projeto Clima Água receberão o certificado de 40 horas, emitido pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Por ser um projeto piloto, o Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, em conjunto com o ProFor Águas Unesc, pretende adaptar e validar a metodologia adotada, para que possa, futuramente, ser oferecida a novas turmas de docentes, além de estimular parcerias envolvendo entidades do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e do Sistema Educacional (SINGREH).

Próximas Aulas

Os próximos quatro encontros acontecerão de maneira presencial, em Araranguá, das 13h às 19h. Além das aulas dialogadas, os participantes também terão palestras, discussões em grupo a partir de leituras prévias, compartilhamento de conhecimento e experiências em Educação Ambiental, apresentação de práticas e desenvolvimento de projetos. Seguindo o cronograma, os assuntos abordados serão:

·       25 de junho – Oficina 2: Mudanças climáticas e a justiça climática;

·       23 de julho – Oficina 3: Diversidade Biológica;

·       06 de agosto – Oficina 4: Tecnologias Emergentes;

·       24 de setembro – Oficina 5: Saúde Global.

Texto: Catarina Bortolotto

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