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Geral

Capacitação do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar aborda Enquadramento dos Corpos de Água Superficiais

Evento, promovido de forma remota pelo órgão na última semana, contou com a participação de quase 50 pessoas

Visando agregar conhecimento para os membros e demais interessados na área, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas promoveu, na última semana, um importante momento de troca de conhecimento. Com tema central “Enquadramento dos corpos de água superficiais:
aspectos teóricos e práticos”, a primeira capacitação do ano do órgão ocorreu por videoconferência, e contou com a participação de quase 50 pessoas.

O minicurso teve como ministrantes quatro profissionais de Santa Catarina, que compartilharam não só sua bagagem técnica, como também casos e experiências de outros Comitês. Sendo eles: os engenheiros ambientais e sanitaristas, André Leão, Rafael Leão e Eduardo Lando Bernardo; e, por fim, o engenheiro ambiental Wagner
Cleyton Fonseca. Para finalizar as seis horas de duração e ganharem o certificado, os participantes terão duas horas complementares, no modelo EAD.

Vislumbrando as próximas demandas do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, o presidente do órgão, Woimer José Back, avalia que o tema escolhido foi de extrema importância, principalmente, para os membros. “Estamos na etapa inicial do processo de enquadramento do primeiro manancial da bacia, o Rio da Madre. Esse momento trouxe muito conhecimento sobre as regras e rito do enquadramento, fator crucial para que tenhamos amplo domínio e façamos um trabalho de qualidade e com celeridade”, destaca Back.

Ainda, representando a diretoria do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, também participou o vice-presidente, Patrício Higino de Mendonça Fileti, membro pela Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel).

Da teoria à prática

Para oferecer um aprendizado completo, a capacitação uniu a teoria e a prática. Desta forma, os palestrantes iniciaram a atividade com enfoque mais conceitual, trazendo os fundamentos, a importância da gestão e a base legal do enquadramento dos corpos d’água. Neste caso, abordando desde a Lei Federal nº 9.433/1997, até a resolução
357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

A expectativa em ministrar o curso, conforme destaca André Leão, estava alta, pois este é um tema extremamente importante para ser trabalhado. “O enquadramento é um instrumento que infere, diretamente, sobre a qualidade das águas da bacia hidrográfica. Esta ferramenta permite uma grande participação do Comitê para definir os parâmetros de qualidade de um manancial. Nesses casos, para chegarmos na classificação, partimos da premissa do rio que temos, aquele que queremos e o que podemos ter”, explica André Leão.

Após terem acesso ao conhecimento técnico, os participantes colocaram a mão na massa e consolidaram tudo o que viram. Por meio de um webmap, uma ferramenta online, os ministrantes simularam as condições de qualidade de água de rio do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar. “Pedimos para que o grupo decidisse quais seriam as
classes por trecho, bem como definir medidas e ações para que fosse possível atingir a qualidade da água esperada”, afirma André Leão.

Organização

O evento contou com o apoio técnico do ProFor Águas, equipe da Entidade Executiva. Desta forma, a capacitação contou com a abertura do coordenador geral do projeto e coordenador adjunto do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc, dr. Carlyle Torres Bezerra de Menezes.

“O espaço de capacitação, no contexto do projeto de fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas, se reveste de grande importância. A partir da socialização e acesso a informações, na perspectiva da gestão e governança das águas, possibilita- se uma participação cidadã com maior qualificação. Esta capacitação, em especial,
permitiu, além da possibilidade de troca de experiências entre as entidades-membros e os demais participantes, novos conhecimentos”, evidencia Menezes.

O evento contou com mediação do coordenador técnico do ProFor, José Carlos Virtuoso; e ainda com as participações da técnica em Gestão Ambiental Ana Paula de Matos; a técnica em Gestão Hídrica e engenheira ambiental e sanitarista que presta suporte direto ao Comitê Araranguá, Sabrina Baesso Cadorin; a técnica em Gestão
Hídrica e engenheira florestal que presta suporte direto ao Comitê Tubarão, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias; e técnica de Apoio à Gestão e engenheira ambiental, Simoni Daminelli Vieira.

 

Texto: Catarina Bortolotto

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