Os acadêmicos da 7ª fase do curso de Enfermagem da Unesc, orientados pelas professoras Susane Raquel Périco Pavei e Rosilda Lopes, realizaram nesta semana um mutirão de vacinação contra a Influenza no 28º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) do Exército Brasileiro. A solicitação de apoio da Universidade na mobilização foi feita pelo comando do quartel de Criciúma. Ao longo da quarta-feira (22/05), dia dedicado à vacinação, aproximadamente 200 pessoas foram imunizadas.
Este é o terceiro ano consecutivo em que a Unesc, em parceria com a vigilância epidemiológica de Criciúma, participa da vacinação contra a Influenza dos soldados do 28º GAC.
A enfermeira Zoraide Rocha, coordenadora do SOS Unesc, liderou as atividades no quartel. “Essa é a finalidade de uma Universidade Comunitária: trabalhar na promoção e prevenção para a comunidade. Só neste ano, mais de mil doses da vacina contra a Influenza foram aplicadas pela sala de Imunização da clínica escola de Enfermagem”, destacou. Ela ressaltou o número crescente de doenças respiratórias e a intenção de continuar colaborando com a vigilância epidemiológica na vacinação da comunidade.
Gripe Influenza
A influenza, conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), é uma doença grave, comumente conhecida como gripe, que afeta a saúde das pessoas há séculos. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os vírus A e B têm maior relevância clínica.
Estima-se que o tipo A seja responsável por cerca de 75% das infecções, embora, em algumas temporadas, o tipo B possa predominar. Os tipos A e B, que sofrem mutações frequentes, são os principais causadores das epidemias sazonais e de doenças respiratórias que duram de quatro a seis semanas.
De acordo com a Dive, essas epidemias estão associadas ao aumento das taxas de hospitalização e mortalidade por pneumonia, especialmente em pacientes com doenças crônicas e fatores de risco. O vírus C, por outro lado, raramente causa doenças graves.