Profissionais que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Rede Municipal de Ensino de Criciúma participaram de capacitação sobre as formas de encaminhamento ao Centro Especializado em Reabilitação (CER II). O mesmo trabalho já foi realizado pelo CER com 27 cidades do Sul catarinense.
A Assistente Social no CER II, Priscila Schacht Cardozo explica que estas professoras atendem alunos com deficiência como suporte pedagógico. “Elas têm contato com crianças com suspeita de alguma deficiência intelectual ou autismo, que podem ser encaminhadas ao Centro Especializado em Reabilitação. No encontro, elas conheceram os fluxos de acesso, os instrumentos de rastreio, que o próprio CER II elaborou para melhor encaminhamento das crianças e adolescentes, além de trocarmos informações para fortalecer o acolhimento”, conta.
Ao todo, são 62 escolas da Rede de Ensino de Criciúma que mantém parceria com o CER II no encaminhamento de alunos com suspeita de Deficiência Intelectual (DI) ou Transtorno do Espectro Autista (TEA). “É uma parceria fundamental, pois o CER da Unesc é a porta de entrada para as crianças que precisam de um laudo. A capacitação foi fundamental para que não prejudiquemos o trabalho e não façamos encaminhamentos equivocados”, comenta a coordenadora da Educação Especial da Rede Municipal de Ensino de Criciúma, Úrsula Silveira Borges.
“A intenção é conhecer os novos encaminhamentos para não onerar a fila com estudantes que não são público alvo. Entendemos como é o fluxo, quem é atendido. Os protocolos foram mudados, sendo que existe um para cada idade. A partir de agora iremos organizar um documento e realizaremos reuniões para que consigamos cumprir toda a orientação que o CER espera que seja feita pela Secretaria de Educação”, acrescenta.